Bras�lia, 07 - Rec�m-empossado ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante passou o cargo de titular da Casa Civil para o novo ministro, Jaques Wagner, com duras cr�ticas � oposi��o e ao que chamou de golpismo. "Foi-se o Natal, o Ano Novo, e parte da oposi��o n�o percebeu que foram derrotados nas urnas", acusou.
Para o ministro, parte da oposi��o quis prolongar o ano eleitoral de 2014. "Alguns, em seus devaneios partidarizados, apostaram que o governo acabaria em 2013, assim como fazem hoje. Saem por a� dizendo que o Brasil acabou, acenam desavergonhadamente com o golpe e o terceiro turno", afirmou.
Mercadante disse ainda que h� uma tentativa de criminalizar doa��es eleitorais "l�citas e transparentes". Ele disse que a Opera��o Lava Jato � imprescind�vel, mas que teve efeitos negativos sobre a economia brasileira.
O ministro afirmou que o governo n�o teme a crise, porque o Brasil de hoje "� bem maior do que a realidade atual". Ele acrescentou que o pa�s vem fazendo todos os esfor�os para enfrentar a pior crise econ�mica desde 1929 e evitar que seus efeitos cheguem ao emprego. "Quando iniciamos a campanha eleitoral, viv�amos em um mundo. Encerrada a campanha, o mundo era outro", completou.
Segundo o ministro, nesse cen�rio o ajuste fiscal � inevit�vel, como uma vacina, que uma hora tem que ser tomada. "N�o prolongar 2014 e n�o antecipar 2018 � suficiente para que Brasil supere essa fase e retome crescimento", afirmou.
Mercadante disse ainda que o segundo governo da presidente Dilma Rousseff ainda est� no nono m�s e � muito cedo para se ver os resultados.