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Estado de Minas

Em tentativa de reaproxima��o, Jaques Wagner procura Eduardo Cunha

Apesar do envolvimento do peemedebista na Opera��o Lava-Jato e das contas na Su��a, Cunha analisa nove processos de impeachment


postado em 09/10/2015 12:37 / atualizado em 09/10/2015 15:10

Novo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner está apreensivo em relação aos pedidos de impeachment sob análise do presidente da Câmara(foto: José Cruz/ Agência Brasil)
Novo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner est� apreensivo em rela��o aos pedidos de impeachment sob an�lise do presidente da C�mara (foto: Jos� Cruz/ Ag�ncia Brasil)


Na primeira semana como novo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner ensaiou uma reaproxima��o do governo com o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Mesmo diante das novas den�ncias investigadas na Opera��o Lava-Jato e do momento de fragilidade pol�tica do peemedebista, o ministro demonstrou disposi��o em abrir um novo canal de di�logo.

O encontro aconteceu na quarta-feira na resid�ncia oficial do presidente da C�mara. A conversa teria sido solicitada um dia antes por Wagner para se apresentar formalmente como substituto de Aloizio Mercadante (hoje ministro da Educa��o) e demonstrar que pretende inaugurar um novo modelo de articula��o pol�tica. "Foi um encontro onde ele se apresentou na nova fun��o e se colocou � disposi��o para o di�logo", contou o peemedebista.

A reaproxima��o acontece na semana em que o Pal�cio do Planalto sofreu duras derrotas: teve as contas de governo referentes a 2014 rejeitadas por unanimidade no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), n�o conseguiu qu�rum entre os deputados na sess�o conjunta do Congresso Nacional para aprecia��o dos vetos presidenciais da chamada "pautas-bomba" e ainda viu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abrir uma a��o de impugna��o de mandato contra a chapa formada pela presidente Dilma Rousseff e seu vice Michel Temer.

Apreens�o


O governo est� apreensivo em rela��o aos nove pedidos de impeachment que ainda est�o sob an�lise de Cunha. Ele prometeu despachar os requerimentos j� na pr�xima semana. O presidente da C�mara disse que a conversa com Wagner foi "gen�rica", mas que a abertura do processo de afastamento de Dilma n�o foi assunto abordado no encontro.

Ap�s estreitar as rela��es com o l�der do PMDB na C�mara, Leonardo Picciani (RJ), o Pal�cio do Planalto sabe que mesmo com as den�ncias sobre contas ocultas na Su��a que refor�ariam seu envolvimento no esquema de corrup��o na Petrobras, Cunha � uma pe�a que n�o pode ser desprezada. Enquanto for presidente da Casa e dono da caneta que pode dar o in�cio ao processo de impeachment de Dilma, o peemedebista ainda exerce influ�ncia sobre um amplo grupo de parlamentares e por isso precisa ser tratado com aten��o redobrada.

N�o � toa o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva j� procurou pessoalmente Cunha e recomendou que o Executivo fa�a o mesmo. O presidente da C�mara rompeu com o governo em julho por avaliar que o Planalto est� por tr�s das acusa��es contra ele. Cunha foi denunciado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica ao Supremo Tribunal Federal, por corrup��o e lavagem de dinheiro. Em novos depoimentos, delatores apontaram o deputado como um dos benefici�rios do esquema de corrup��o na estatal.

Diferentemente da rela��o com Mercadante, onde n�o havia mais di�logo direto, Cunha sinalizou que est� aberto a criar uma nova ponte com o ministro da Casa Civil. "Eu me dou bem com ele (Wagner)", comentou.


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