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Estado de Minas

Oposi��o v� 'arrog�ncia' e 'vi�s autorit�rio' no discurso de Dilma


postado em 14/10/2015 12:31 / atualizado em 14/10/2015 13:02

"A presidente deveria ter humildade e fazer autocr�tica para reconhecer que o exemplo dado pelos governos do PT s�o maus exemplos do ponto de vista de trato com recursos p�blicos", disse o l�der do DEM na C�mara, deputado Mendon�a Filho (foto: Gustavo Lima/C�mara dos Deputados)

Bras�lia - O l�der do DEM na C�mara dos Deputados, Mendon�a Filho (PE), rebateu nesta quarta-feira as cr�ticas da presidente Dilma Rousseff ao comportamento dos partidos de oposi��o. O parlamentar atacou a "arrog�ncia" do Pal�cio do Planalto, que em sua avalia��o teve uma vit�ria provis�ria nessa ter�a-feira (13) no Supremo Tribunal Federal (STF), e disse que o governo petista d� "mau exemplo".

"A presidente deveria ter humildade e fazer autocr�tica para reconhecer que o exemplo dado pelos governos do PT s�o maus exemplos do ponto de vista de trato com recursos p�blicos", disse Mendon�a. "Se a Petrobras � o grande exemplo moral do governo do PT e da presidente Dilma, a gente tem absolutamente uma refer�ncia negativa. Ela deveria conviver com as cr�ticas da oposi��o de forma respeitosa", emendou.

Em evento da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) em S�o Paulo, Dilma criticou nerssa ter�a-feira o "golpismo escancarado" dos oposicionistas e se referiu a eles como "moralistas sem moral". Mendon�a disse que Dilma n�o conseguir� resolver a crise "moral e pol�tica" atacando os oposicionistas. "A presidente vocaliza um tom palanqueiro, certamente instru�da pelo ex-presidente Lula. N�o � o tom correto de uma presidente da Rep�blica. O tom correto � de buscar a harmonia. A crise pol�tica n�o � gerada pela oposi��o, � decorrente de um quadro de ingovernabilidade cr�nica que � produzido pela m� condu��o de seu governo", avaliou.

Mendon�a informou hoje que o l�der do PSDB, Carlos Sampaio (SP), foi a S�o Paulo se reunir com os juristas H�lio Bicudo, Miguel Reale J�nior e Jana�na Paschoal para preparar o texto do novo pedido de impeachment que ser� apresentado nos pr�ximos dias. A ideia � incluir no requerimento a informa��o de que o governo praticou as chamadas pedaladas fiscais tamb�m este ano.

Nessa ter�a-feira, a oposi��o encaminhou um of�cio ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pedindo que a Casa recorra das decis�es do STF que interditaram o processo de impeachment de Dilma. Al�m de receber autoridades, o peemedebista passou a manh� reunido com t�cnicos discutindo os termos deste recurso.

'Vi�s autorit�rio'


O l�der da oposi��o no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR), classificou de "descabidas" as declara��es da presidente Dilma Rousseff. Para o tucano, n�o h� porque a oposi��o aceitar "qualquer carapu�a" que venha do Pal�cio do Planalto, diante das irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da Uni�o e do Tribunal Superior Eleitoral.

"Cabe � presidente da Rep�blica buscar solu��es para os problemas que est�o afligindo o Pa�s e n�o descer para esse debate de quest�es perif�ricas, de certa forma, revelando o vi�s autorit�rio de quem n�o admite a cr�tica mesmo diante de circunst�ncias dram�ticas como essa em que o desgoverno e a corrup��o provocam uma grande indigna��o no Pa�s", rebateu Dias.

O l�der da oposi��o disse tamb�m que Dilma revela indisposi��o para lidar com as cr�ticas e despreparo para a atividade pol�tica no regime democr�tico.


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