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Estado de Minas

Faz parte da pol�tica econ�mica ouvir todas as pessoas, diz Barbosa ap�s palestra

Ministro fez palestra sobre a conjuntura do pa�s nesta manh� no Instituto Lula, em S�o Paulo


postado em 19/10/2015 16:37 / atualizado em 19/10/2015 16:12

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta segunda-feira que "faz parte da pol�tica econ�mica ouvir todas as pessoas", ao justificar a palestra que fez nesta manh� sobre conjuntura econ�mica e cen�rios para 2015 e 2016, no Instituto Lula, em S�o Paulo.

No local, estava presente, al�m do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Rui Falc�o, presidente nacional do PT. A visita de Barbosa ocorreu um dia depois da publica��o de entrevista de Falc�o � Folha de S.Paulo, na qual defendeu que a pol�tica econ�mica precisa mudar, mesmo que seja necess�ria a sa�da do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.


"Faz parte da pol�tica econ�mica ouvir todas as pessoas. Nos reunimos com v�rios parlamentares no Congresso, com lideran�as empresariais, sindicais", disse Barbosa. "O Partido dos Trabalhadores, o presidente Lula, as lideran�as aqui presentes tamb�m representam uma parte importante da popula��o e estamos aqui para ouvir as cr�ticas e sugest�es e tamb�m apresentar as nossas a��es, justificar o que estamos fazendo, e ouvir ideias novas."

De acordo com o ministro, sua palestra no Instituto Lula teve como foco "apresentar as a��es de pol�tica econ�mica, o que a gente tem feito, quais s�o as perspectivas, o que a gente j� enviou para o Congresso Nacional, e o que a gente espera em termos de retomada, de reequil�brio fiscal".

Barbosa disse que ouviu "v�rias sugest�es de focar mais a pol�tica nos investimentos", principalmente os relacionados ao Programa de Acelera��o do Crescimento e Minha Casa, Minha Vida.

"Estamos procurando fazer dentro da nossa limita��o fiscal, dos recursos que nos temos. N�o � um espa�o fiscal t�o grande quanto ach�vamos que ter�amos no passado, mas ainda assim permite fazer v�rias coisas", destacou Barbosa.

"No Minha Casa, Minha Vida, temos mais de 1,5 milh�o de casas contratadas para serem constru�das. � um programa ainda bem extenso, substancial, que pode contribuir para a recupera��o do crescimento e do investimento no ano que vem."

CPMF

O ministro afirmou ainda que a "CPMF � o plano do governo". "E trabalhamos com o Congresso para a aprova��o", pontuou. De acordo com ele, a contribui��o � "uma medida necess�ria para recuperar a receita do governo" enquanto o Poder Executivo trabalha em reformas mais estruturais do lado do gasto obrigat�rio.

"A CPMF tem um custo, n�s sabemos disso. Mas n�s propusemos essa medida porque ela e necess�ria, n�o s� para 2016, mas tamb�m para 2017, 2018 e 2019", comentou o ministro. "� uma medida que d� uma arrecada��o para o governo, enquanto trabalhamos e submetemos medidas que v�o controlar o gasto obrigat�rio, como por exemplo, o gasto da Previd�ncia. E (as medidas) v�o tamb�m dar uma melhora fiscal mais a m�dio prazo."

Barbosa destacou que o governo est� trabalhando "para a retomada do crescimento", puxada pelo investimento. "O primeiro passo para isso � estabilizar a situa��o macroecon�mica. Ter uma perspectiva de estabilidade da taxa de c�mbio, taxa de infla��o, da taxa de juros. Isso d� maior previsibilidade para que as pessoas possam fazer planos de longo prazo", disse.

"Uma recupera��o sustentada do investimento exige obviamente um cen�rio menos incerto sobre o longo prazo. Isso passa inicialmente por uma estabiliza��o macroecon�mica", apontou o ministro. "Com as medidas que est�o sendo tomadas para controlar a infla��o, a gente espera que a infla��o cair� substancialmente no ano que vem", disse.

Barbosa tamb�m apontou que governo adotou a��es para recuperar o resultado fiscal, "J� apresentamos v�rias medidas para atingir o super�vit prim�rio de 0,7% do PIB no pr�ximo ano", disse.

"Ent�o s�o os passos iniciais, mas n�o � s� isso. H� um programa de investimento, de concess�es em andamento. H� v�rios programas de investimento p�blico, como o Minha Casa, Minha Vida, como o PAC", afirmou o ministro. "As obras de integra��o do S�o Francisco continuam andando. A geste espera concluir esse projeto no final de 2016 ou inicio de 2017", disse. "Essa � a contribui��o. � focar principalmente no aumento do investimento para ter crescimento sustentado."


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