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Estado de Minas

Cunha reafirma que n�o vai renunciar ao cargo


postado em 19/10/2015 19:49

Bras�lia, 19 - Mesmo ap�s o surgimento de provas que agravam as den�ncias contra si, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), declarou repetidas vezes que n�o pretende renunciar ao cargo. Em entrevista � imprensa nesta segunda-feira, 19, o peemedebista disse n�o se sentir isolado politicamente e afirmou que n�o precisa que seu partido ajude em sua defesa. Cunha negou ainda que haja articula��o entre ele e o Planalto para negociar sua perman�ncia na presid�ncia da Casa em troca da n�o instaura��o de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Vai continuar exatamente do jeito que est�. Eu continuarei, n�o renunciarei e aqueles que desejam porventura minha sa�da v�o ter de esperar o fim do mandato para escolher outro", declarou. "� importante deixar claro o seguinte: fui eleito pela Casa. Aqui s� cabe uma maneira de eu sair, � renunciar. E n�o vou renunciar. Ent�o, aqueles que acham que podem contar com minha ren�ncia, esque�am, eu n�o vou renunciar", refor�ou o presidente da C�mara. Ele disse seguir presidindo a C�mara "com toda tranquilidade" e que tem "toda legitimidade" para praticar todos os atos inerentes � fun��o para a qual foi eleito.

Questionado se espera ajuda do PMDB para sua defesa, Cunha disse que "n�o espera nada". "N�o preciso que ningu�m ajude na minha defesa. Minha defesa ser� feita por mim mesmo e pelos meus advogados no momento e no f�rum apropriado. N�o tenho nenhuma preocupa��o com isso", afirmou. Segundo o peemedebista, ele precisar� apenas provar sua inoc�ncia em rela��o �s acusa��es para que a maioria dos integrantes do Conselho de �tica e do plen�rio possa "se satisfazer" com a defesa. Indagado se tem ou se nega ter contas na Su��a, Cunha n�o negou e disse que s� falar� sobre esse assunto por meio de nota ou dos advogados.

Na entrevista, o presidente da C�mara afirmou ainda que ningu�m do governo o procurou para fazer acordo. "N�o tem articula��o. N�o tem plano A, B, C, D ou E, n�o tem plano nenhum. Qualquer discuss�o especula��o est� sendo feito � perda de tempo", afirmou.

CPI

Cunha disse ainda que n�o cabe a ele, como presidente da Casa, prorrogar os trabalhos da CPI da Petrobras, previstos para acabar hoje com a leitura do relat�rio final. Segundo o peemedebista, n�o cabe a ele se "intrometer" no trabalho do colegiado.

"A CPI n�o votou sua prorroga��o e n�o cabe ao presidente da C�mara fazer de of�cio a prorroga��o", afirmou. Ele disse n�o ter nenhuma preocupa��o com o fato de o colegiado encerrar seus trabalhos sem ouvir nenhum dos pol�ticos denunciados pela Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) no �mbito da Opera��o Lava Jato.

"Al�m de ter ido voluntariamente, sou o respons�vel pela sua cria��o. At� como l�der do PMDB, fui eu quem deu as assinaturas para que isso acontecesse. Ent�o eu n�o tenho nenhuma preocupa��o com rela��o a isso", afirmou. "Eles podem fazer o que quiserem, � o jogo pol�tico, eu n�o vou nem tomar conhecimento", acrescentou.

Cunha recha�ou tamb�m cr�tica do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) de que houve um "acord�o" entre PT, PMDB e PSDB para encerrar a CPI sem ouvir os pol�ticos. Para o presidente da C�mara, cabe aos partidos se manifestar sobre isso. "Se apresenta e vota (relat�rio final), acaba a CPI por si s�", afirmou.

Meta fiscal

O presidente da C�mara disse tamb�m que n�o pode prever se a revis�o da meta de super�vit prim�rio do governo para 2015 tem condi��es de ser aprovada no Congresso Nacional. "Pode passar, o problema que na frente tem vetos, LDO, a lei or�ament�ria", afirmou.

O peemedebista disse tamb�m n�o ser poss�vel prever se a revis�o da meta fiscal ser� aprovada ainda este ano. "N�o tenho condi��es de te afirmar isso (se ser� aprovada ainda este ano), depende das sess�es do Congresso que vamos ter e das confus�es que podem acontecer. Mas eu diria a voc� que est� um calend�rio muito espremido", disse Cunha.

Como mostrou o Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, na semana passada, o governo estuda alterar a meta de super�vit prim�rio para este ano dos atuais 0,15% do PIB para algo pr�ximo de d�ficit de 0,3%. A medida seria necess�ria em raz�o da queda na arrecada��o de impostos e da dificuldade do governo em aprovar de medidas do ajuste fiscal no Congresso.


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