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Estado de Minas

Relator da CPI da Petrobras diz que decidiu incluir sugest�es de indiciamentos


postado em 19/10/2015 21:01

Bras�lia, 19 - O relator da CPI da Petrobras, deputado Luiz S�rgio (PT-RJ), disse nesta segunda-feira, 19, que decidiu incluir em seu parecer final algumas sugest�es de indiciamentos, acatando assim as sugest�es dos sub-relatores. O petista disse que aceitou incluir no parecer mais de 90% das sugest�es dos sub-relatores, entre elas a solicita��o para discuss�o no Congresso de mudan�as na lei de dela��o premiada.

Luiz S�rgio vai sugerir que seja criada uma Comiss�o Especial para promover as mudan�as na lei. Ele contou que recebeu v�rias sugest�es de colegas para alterar a legisla��o, como a homologa��o de dela��o de r�u preso. Para o petista, um dos pontos da lei que poderia ser mudado � a contrata��o de um mesmo defensor por v�rios delatores. "Pode ter combina��o", pontuou.

O relator rebateu a acusa��o do PSOL de que houve um "ac�rd�o" para blindar pol�ticos envolvidos na Opera��o Lava Jato. Ele disse que a comiss�o entendeu em seu conjunto n�o convocar parlamentares. "Se for trazer todos os citados na Lava Jato, n�s ter�amos uma CPI por tempo indeterminado", justificou.

Contestando a acusa��o do PSOL de que a CPI acabar� em pizza, o relator reafirmou que o papel desta CPI � apresentar sugest�es de aprimoramento � Petrobras e n�o apresentar responsabiliza��es, uma vez que j� existem indiciados, presos e condenados pela Justi�a Federal.

Luiz S�rgio disse que cabe ao Conselho de �tica tratar dos pol�ticos e de eventual processo por quebra de decoro parlamentar. "Pol�ticos na C�mara t�m um foro adequado, que � Conselho de �tica", afirmou.

Ao abrir os trabalhos nesta noite, o presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), disse que a comiss�o n�o foi criada para competir com o Minist�rio P�blico ou com a Pol�cia Federal, negou que a comiss�o tenha terminado em "pizza" e alegou que, se pol�ticos n�o foram convocados, foi porque o plen�rio n�o quis. "Temos limites, mas n�o vamos admitir dizer que essa CPI n�o trabalhou".

Bate-boca

O relator da CPI abriu a leitura de seu parecer dizendo que a estatal foi v�tima de cartel de fornecedores com cumplicidade de alguns "maus funcion�rios". O petista disse que a constata��o de forma��o de cartel � grave e que "n�o � de hoje que isso acontece".

O petista afirmou que � preocupante o fato de recursos p�blicos terem sido desperdi�ados, mas destacou que os desvios que aconteceram na Petrobras foram de natureza pessoal. "� question�vel que houve corrup��o institucionalizada na Petrobras", disse.

Luiz S�rgio questionou as dela��es premiadas, como a do doleiro Alberto Youssef, e disse que talvez os presos tenham recebido uma puni��o menor do que deveriam. Ele sugeriu a avalia��o de propostas que mudem a lei de dela��o premiada.

A leitura foi interrompida por um bate-boca entre Motta e o vice-l�der do governo, Silvio Costa (PSC-PE). O vice-l�der questionou o fato de a comiss�o n�o ser prorrogada pelo presidente da Casa e, exaltado, provocou Motta, dizendo que ele precisava "tomar mais Nescau".

O peemedebista disse que n�o tinha "medo de grito", que Costa n�o tinha autoridade para falar em corrup��o. "O Nescau que tenho tomado n�o � o mesmo que o senhor tomou", rebateu.


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