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Estado de Minas

Eduardo Cunha fica 'do jeito que est�': ele reitera que n�o renuncia

Peemedebista volta a descartar ren�ncia e, ao rebater Dilma, que lamentou o envolvimento dele na Lava-Jato, diz que governo � protagonista do 'maior esc�ndalo de corrup��o do mundo'


postado em 20/10/2015 06:00 / atualizado em 20/10/2015 07:47

Para Cunha, é pura perda de tempo acreditar que ele renunciará:
Para Cunha, � pura perda de tempo acreditar que ele renunciar�: "Podem esquecer" (foto: Lula Marques/Ag�ncia PT)
Bras�lia – Em meio ao turbilh�o de den�ncias na Opera��o Lava-Jato e citado em depoimentos como um dos benefici�rios, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha, classificou ontem os desvios de recursos na Petrobras como o principal caso de corrup��o mundial. Em sua primeira entrevista � imprensa ap�s a revela��o de documentos que provam a liga��o com contas secretas na Su��a, Cunha rebateu a frase da presidente Dilma Rousseff, que lamentou o envolvimento do deputado no caso. “Eu lamento que seja com um governo brasileiro o maior esc�ndalo de corrup��o do mundo”, afirmou Cunha. Mesmo diante de novas evid�ncias, ele refor�ou que n�o renunciar� ao cargo. “Qualquer discuss�o ou especula��o que est� sendo feita � pura perda de tempo, porque n�o vai acontecer absolutamente nada, vai continuar exatamente do jeito que est�”, disse Cunha.

Durante viagem � Su�cia, no domingo, a presidente lamentou que as den�ncias relacionadas a Cunha envolvam um brasileiro ao ser questionada sobre a repercuss�o internacional do esc�ndalo de corrup��o. “Eu lamento que seja um brasileiro”, disse. Ela se negou a comentar as contas do deputado n�o declaradas na Su��a, nas quais teria recebido propina, e negou acordo entre o Planalto e o peemedebista para que ambos se mantenham no poder. Est� nas m�os de Cunha a decis�o sobre um eventual pedido de impeachment da petista.

Em resposta a tr�s liminares do Supremo Tribunal Federal (STF) que paralisaram o rito dos pedidos de afastamento, Cunha entregou ontem tr�s agravos � Corte. Nos recursos, al�m de acusar o STF de interfer�ncia no Congresso, ele pede que os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber reconsiderem as decis�es liminares. Na hip�tese de eles n�o recuarem, pede que o caso seja analisado pelo plen�rio, formado por 11 ministros.

As liminares colocaram um freio na tramita��o dos pedidos de impeachment da presidente Dilma, uma vez que impediram o rito combinado previamente entre Cunha e a oposi��o, que permitiria que o plen�rio aprovasse, com maioria simples, o prosseguimento de pedidos de afastamento indeferidos pelo presidente da C�mara. A oposi��o apresenta hoje um novo pedido de impeachment da petista – o texto foi escrito pelos juristas H�lio Bicudo e Miguel Reale Jr., liderados pelo PSDB, e registrado em um cart�rio de S�o Paulo na semana passada.

DEFESA O deputado negou acordo para ser blindado na CPI da Petrobras e no Conselho de �tica da Casa, que deve iniciar na pr�xima semana a discuss�o sobre quebra de decoro parlamentar. De acordo com ele, n�o � necess�rio apoio do PMDB para a defesa e sim “provar o contr�rio do que acusam para que possa a maioria do Conselho e do plen�rio se satisfazer com as defesas que v�o ser feitas”. “N�o � uma situa��o pol�tica, � t�cnica”, disse.

O presidente da C�mara se recusou a comentar as den�ncias contra ele, como a comprova��o da exist�ncia de contas na Su��a, e novas dela��es sobre recebimento de propina. Ele se limitou a dizer que seus advogados est�o pedindo informa��es devidas e que vale o conte�do da nota � imprensa emitida por ele na sexta-feira. No texto, o deputado critica a atua��o do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, a quem acusa de “vazar maci�amente supostos trechos de investiga��o” a fim apenas de desestabilizar a gest�o de Cunha e sua “imagem de homem p�blico”.

Peti��o contra Nardes

A Justi�a Federal de Bras�lia enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) a peti��o do Minist�rio P�blico Federal (MPF) que aponta ind�cios de que o ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Augusto Nardes recebeu recursos de uma das principais empresas investigadas na Opera��o Zelotes. A investiga��o da Pol�cia Federal apura suspeitas de fraudes no Carf, conselho vinculado ao Minist�rio da Fazenda que julga recursos de empresas multadas pela Receita Federal. Ap�s receber a documenta��o, o STF dever� envi�-la para a an�lise da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), que pedir� ou n�o a abertura de um inqu�rito para investigar o ministro do TCU.


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