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Estado de Minas

Base e at� oposi��o reagem a eventual corte em Bolsa Fam�lia no Or�amento


postado em 20/10/2015 17:01

Bras�lia, 20 - Senadores da base aliada e at� mesmo da oposi��o reagiram nesta ter�a-feira, 20, � inten��o de se fazer cortes ao programa Bolsa Fam�lia no Or�amento de 2016. H� duas semanas, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), relator da pe�a or�ament�ria, j� havia dito ao Broadcast Pol�tico (servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado) que iria cortar "sem d�" programas sociais, entre eles o Bolsa Fam�lia.

Nesta ter�a-feira, em reuni�o no Pal�cio do Planalto, Barros avisou ao ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, que poder� cortar at� R$ 10 bilh�es dos R$ 28,8 bilh�es previstos no programa.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, defendeu enfaticamente cada centavo do programa de transfer�ncia de renda, que, na quarta-feira, 21, completa 12 anos.

O l�der do governo no Senado, Delc�dio Amaral (PT-MS), disse que o programa � "quase um mantra" para a gest�o petista e que h� outros ajustes no Or�amento que possam ser feitos. "O esfor�o ser� para manter o Bolsa Fam�lia", destacou.

Integrante da Comiss�o Mista de Or�amento (CMO), o senador Walter Pinheiro (PT-BA) avaliou que, no momento de recess�o econ�mica que repercute na queda de arrecada��o dos entes federados, os pagamentos de benef�cios previdenci�rios e o Bolsa Fam�lia s�o as duas principais fontes que garantem a economia dos munic�pios. "O INSS e o Bolsa s�o os arrimos de fam�lia das cidades", disse Walter, que adiantou votar contra a proposta de Barros, caso seja levada adiante.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) tamb�m criticou a tentativa de reduzir os repasses do Bolsa Fam�lia. "� preciso encontrar formas e n�s aqui apresentamos alguns caminhos, um deles a necessidade de se baixar as taxas de juros", exemplificou ela, em discurso no plen�rio, em refer�ncia � Selic, atualmente em 14,25% ao ano.

Embora por raz�es diversas, o l�der do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), tamb�m concorda que n�o � poss�vel cortar o programa social. Ele disse que, mesmo a proposta n�o atendendo o objetivo de tirar as pessoas da pobreza, n�o se deve reduzi-lo. "N�o, n�o concordo, de maneira alguma, pelo contr�rio", comentou.


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