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Estado de Minas

Collor nega 'qualquer inger�ncia' na BR Distribuidora

O senador foi acusado pelo lobista Fernando Baiano de pressionar a subsidi�ria da Petrobras


postado em 21/10/2015 17:07 / atualizado em 21/10/2015 17:45

O senador Fernando Collor (PTB-AL) negou "qualquer inger�ncia" na BR Distribuidora. O lobista Fernando Baiano, apontado pela Opera��o Lava Jato como operador de propinas do PMDB, afirmou que, em 2012, o ent�o diretor financeiro da BR Distribuidora Nestor Cerver� (que havia sido diretor da �rea Internacional da Petrobras) comentou com ele sobre uma suposta press�o feita por Collor na subsidi�ria da estatal petrol�fera.

De acordo com Fernando Baiano, Cerver� falou sobre "negocia��es envolvendo pol�ticos, em que o tom, o contexto e as circunst�ncias sugeriam tratar-se de neg�cios il�citos".


"Se recorda de Nestor Cerver� ter comentado sobre uma negocia��o em que o senador Fernando Collor estaria pressionando para a BR Distribuidora adquirir uma quantidade enorme de �lcool de uma safra futura, perante usinas indicadas pelo parlamentar, o que pareceu estranho ao depoente e a Nestor Cerver�, at� mesmo pelo valor, que girava em torno de R$ 1 bilh�o", afirmou Baiano.

Na dela��o, o lobista n�o diz se a compra se concretizou.

Por meio de nota, o senador negou "enfaticamente ter exercido qualquer inger�ncia - muito menos press�o - sobre a Petrobras ou sua subsidi�ria BR Distribuidora". "O senador n�o se dignar� a responder a especula��es infundadas de delator a partir do que supostamente ouviu dizer de terceira pessoa, e que n�o apontam concretamente qualquer fato espec�fico, nem lhe atribuem pr�tica de qualquer ilegalidade".

Collor j� foi denunciado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica por corrup��o e lavagem de dinheiro. As investiga��es indicam que Collor recebeu R$ 26 milh�es em propina entre 2010 e 2014 por um contrato de troca de bandeira de postos de combust�vel assinado pela BR Distribuidora, subsidi�ria da Petrobras, e por outros contratos da estatal com a UTC Engenharia, outro alvo da Lava Jato.

A den�ncia contra Collor detalha o esquema de lavagem de dinheiro usado pelo senador, com a compra de carros de luxo, al�m de dela��es que apontam entrega de dinheiro em m�os ao pol�tico. Subordinado do doleiro Alberto Youssef, pe�a central da Lava Jato, Rafael �ngulo relatou ter dado pessoalmente R$ 60 mil a Collor em um apartamento do parlamentar. A Pol�cia Federal tamb�m obteve a confirma��o de oito comprovantes de dep�sito em nome do senador, mencionados em dela��o por Youssef. O doleiro disse ter feito "v�rios dep�sitos" a Collor, no valor de R$ 50 mil.


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