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Estado de Minas

Debater impeachment n�o � golpe, diz Moreira Franco


postado em 21/10/2015 17:37

S�o Paulo, 21 - O presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es, centro de estudos do PMDB, ex-ministro Moreira Franco, afirmou em entrevista ao Broadcast Pol�tico, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, que as discuss�es sobre um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) n�o configuram golpe, como prega a pr�pria mandat�ria e seu partido, o PT. Recentemente, Dilma voltou a classificar de golpe a tentativa da oposi��o de abrir um processo de impedimento de seu mandato. "Toda discuss�o num regime democr�tico � apropriada. S� no regime autorit�rio � que se inibe e se desqualifica qualquer discuss�o, mas tem de discutir com argumentos, s�lidos e consistentes, para formar maioria para convencer pessoas", disse o peemedebista na entrevista.

Na manh� desta quarta-feira, 21, l�deres de partidos da oposi��o protocolaram um novo pedido de impeachment da presidente e conversaram com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que prometeu analisar o documento com "isen��o".

Para Moreira Franco, um dos aliados mais pr�ximos do vice-presidente Michel Temer, a quest�o do impeachment est� sendo posta na agenda nacional pela pr�pria Presid�ncia da Rep�blica. "Eu n�o compreendo, acho um equ�voco, um erro (Dilma insistir na desqualifica��o do impeachment). N�o � uma iniciativa que cabe � Presid�ncia colocar e manter", destaca o presidente da FUG. "Para se ter um golpe, � preciso ter militar no meio, sem militar n�o � golpe, e o impeachment est� previsto na pr�pria na Constitui��o, enquanto insistir nessas declara��es, mais vai estimular esses movimentos."

Rompimento

Moreira Franco disse na entrevista que seu partido vai realizar o congresso da Funda��o Ulysses Guimar�es no dia 17 de novembro para discutir solu��es para a crise que afeta o Pa�s e propor medidas para a retomada do crescimento. Inicialmente, o PMDB iria realizar tamb�m em novembro o I Congresso Nacional do PMDB. Mas, para tentar apaziguar os �nimos dos correligion�rios que acham que ainda � cedo para a sigla anunciar o rompimento com o governo Dilma e conter os que querem o rompimento imediato, apenas o evento da FUG ser� realizado neste dia. O baiano Geddel Vieira Lima j� anunciou que a Bahia vai pressionar para manter o congresso da sigla e outras lideran�as apostam que, independentemente do evento, a discuss�o sobre romper ou n�o com o governo do PT ser� destaque.

Moreira Franco avalia que, apesar de o rompimento com o PT n�o estar em pauta e de n�o haver delibera��o, a quest�o est� em debate. "Respeitamos muito o direito de debater, de divergir, de falar, pode ser que um ou outro queira falar e apresentar mo��o no congresso, mas isso � da natureza democr�tica do PMDB. Essa quest�o est� em debate, mas no congresso n�o ser� deliberado nada. Este � um processo que passa por v�rias inst�ncias partid�rias. Os que defendem essa tese querem formar maioria em torno dela, e se formar, a maioria ser� respeitada."

Cunha

Moreira Franco falou tamb�m sobre as acusa��es que pesam sobre o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha, l�der de seu partido. "O PMDB sempre garante condi��es para que seus militantes expliquem e se defendam. Nossa expectativa - n�o somos Poder Judici�rio, portanto, n�o julgamos - � que Cunha prove o que vem dizendo. Do ponto de vista do partido, ele sempre ter� todas as condi��es para exercer esse direito (de defesa)."

Na entrevista, o presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es disse ainda que o partido dever� ter candidatura pr�pria no pleito presidencial de 2018. "Temos de ter nosso candidato e conversar com as for�as pol�ticas para ver se elas concordam conosco. N�o h� preconceito com partido algum", disse, citando o PT.

Sobre a filia��o de Marta Suplicy (ex-PT) � sua legenda, virtual candidata �s elei��es municipais em S�o Paulo no ano que vem, Moreira Franco destacou que a senadora � um grande nome. "Eu voto em Niter�i (no Rio de Janeiro), mas � uma grande contribui��o t�-la em nossos quadros e vir a t�-la numa disputa eleitoral."


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