O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato embarcou nesta quinta-feira de volta para o Brasil no Aeroporto de Malpensa, em Mil�o, por volta das 22h40 (18h40, hor�rio de Bras�lia). Sua chegada ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em S�o Paulo, est� prevista para o in�cio da manh� de sexta-feira.
Segundo a Pol�cia Federal, ap�s longa disputa judicial, o catarinense de 63 anos foi extraditado nesta quinta-feira e escoltado por uma equipe formada por tr�s policiais federais e uma m�dica do �rg�o. De S�o Paulo, em aeronave da Pol�cia Federal, Pizzolato ser� conduzido at� Bras�lia, onde ir� para o Instituto M�dico-Legal, onde far� exames. Posteriormente, ser� transferido para o Complexo Penitenci�rio da Papuda.
Em agosto de 2012, Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por corrup��o passiva, peculato e lavagem de dinheiro no julgamento da A��o Penal 470, o processo do mensal�o. Em novembro de 2013, ele fugiu para a It�lia com o passaporte falso de um irm�o morto para evitar ser preso no Brasil.
Em 18 de novembro, o nome dele foi inclu�do na lista de procurados internacionais, conhecida como difus�o vermelha, da Interpol. Tr�s meses depois, a Pol�cia Federal, em conjunto com a pol�cia italiana, localizou-o no Norte do pa�s. No dia 5 de fevereiro de 2014, ele foi preso em Maranello por porte de documento falso. Ele estava escondido na casa de um sobrinho.
O ex-diretor do Banco do Brasil chegou a ser solto em outubro de 2014 pela Justi�a da It�lia. Em fevereiro deste ano, ap�s recurso apresentado pelo Brasil, a extradi��o foi autorizada e Pizzolato retornou � pris�o. No dia 24 de abril, a Justi�a italiana confirmou a decis�o de extradit�-lo.
No dia 22 de setembro, ap�s novo recurso apresentado pela defesa do brasileiro, o Conselho de Estado italiano considerou que o Brasil reunia as condi��es para o cumprimento da senten�a.
No dia 6 de outubro, a Corte Europeia de Direitos Humanos rejeitou a �ltima tentativa de recurso de Pizzolato contra sua extradi��o para o Brasil. No recurso protocolado na corte, a defesa de Pizzolato, como nas demais a��es contra a extradi��o, voltou a alegar que os direitos humanos n�o s�o respeitados nos pres�dios brasileiros. O argumento foi usado pela defesa para pedir que o ex-diretor do Banco do Brasil continuasse na It�lia.
O ministro da Justi�a da It�lia, Andrea Orlando, decidiu adiar por duas semanas a entrega de Henrique Pizzolato �s autoridades brasileiras, anteriormente prevista para o dia 7 deste m�s.