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Estado de Minas

Cunha teve � disposi��o uso de heliponto da Petrobras, aponta investiga��o


postado em 22/10/2015 22:07

Bras�lia, 22 - Al�m de determinar o bloqueio e sequestro do dinheiro mantido pelo presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha, em contas banc�rias na Su��a, o Supremo Tribunal Federal (STF) quebrou o sigilo dos documentos com o aditamento da den�ncia contra o parlamentar, feito pela Procuradoria-Geral da Uni�o.

H�, em v�rios volumes de documentos, a transcri��o de dela��es de investigados na Opera��o Lava Jato, resultados de auditorias internas conclu�das pela Petrobras antes mesmo da deflagra��o da Opera��o Lava Jato, em mar�o de 2014, e at� detalhes que indicam a rela��o estreita entre Cunha e Jorge Zelada, ex-diretor da �rea Internacional da petroleira, preso durante as investiga��es e declarado em agosto deste ano r�u, acusado de corrup��o, lavagem de dinheiro e evas�o de divisas.

Zelada, apontado como cota do PMDB na divis�o das diretorias da estatal, autorizou, em 2010, a utiliza��o das instala��es da sede da Petrobras, no Rio, num domingo, para que Cunha pudesse embarcar num helic�ptero. A c�pia do e-mail passado por Elizabeth Taylor, secret�ria do ent�o executivo, anexada ao processo, comunica � seguran�a do pr�dio a permiss�o de uso da garagem e do heliponto do edif�cio pelo deputado Eduardo Cunha e pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, no dia 12 de setembro de 2010, um domingo de campanha eleitoral. Os dois embarcariam em um helic�ptero entre 10h45 e 11h. Cunha nega que tenha de fato feito uso do favor.

Est�o tamb�m anexados ao processo documentos internos da Petrobras com resultado de uma auditoria aberta para apurar den�ncias de irregularidades em contratos internacionais feitos nas gest�es de Nestor Cerver� - tamb�m preso na Lava Jato - Zelada.

O relat�rio final da comiss�o � datado de 25 de outubro de 2013, cinco meses antes da deflagra��o da Lava Jato. E confirma que o engenheiro Jo�o Augusto Henriques, lobista que, em dela��o premiada, revelou ter repassado recursos de propina para contas na Su��a que tinham Cunha como benefici�rio, mantinha influ�ncia e poder de negocia��o com os executivos da Petrobras.

"A possibilidade de que o Sr. Jo�o Augusto tenha exercido influ�ncia e atuado como intermediador de neg�cios de responsabilidade da �rea Internacional se sustenta pela confirmada proximidade com v�rios empregados que ocupavam posi��es chave naquela �rea".

Especificamente em rela��o �s pr�ticas adotadas por Zelada, a conclus�o da auditoria � de que ele "criou ambiente favor�vel para que os neg�cios celebrados tivessem n�o conformidades detectadas pela Auditoria".

Em julho de 2014, Zelada passou a ser investigado pela Lava Jato. De acordo com o inqu�rito policial, ele teria "favorecido a empresa Odebrecht em processos de licita��o quando era diretor Internacional da companhia petrol�fera brasileira".


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