Salvador – O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva disse, em entrevista uma r�dio de Salvador, ontem, sinalizou que n�o quer ser candidato a Presid�ncia em 2018. Disse que gostou de ser presidente, mas que n�o tem saudades. “Sinceramente gostaria que n�o fosse eu o candidato outra vez. Gostaria que n�s tiv�ssemos uma pessoa mais nova, mais competente. O Brasil precisa de novas lideran�as”, completou.
Lula afirmou tamb�m que seria “desleal” com a presidente Dilma Rousseff pedir a sa�da do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Na entrevista, Lula foi questionado sobre rumores de que queria a sa�da de Levy e de que teria pedido a substitui��o do ministro pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. “Isso n�o � verdade porque seria desleal com Dilma. Eu n�o seria desleal com Levy, nem seria desleal com Meirelles. Ent�o, eu n�o sou presidente e n�o tenho direito de indicar ningu�m. Eu s� tenho direito de torcer para a presidente Dilma escolher as pessoas mais corretas”, afirmou Lula, que foi � capital baiana participar de um evento do PT.
Lula tamb�m negou qualquer tipo de acordo com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como veiculado na imprensa. Segundo essas not�cias, o governo tentaria uma ponte com Cunha, evitando que ele fosse cassado ap�s den�ncias de corrup��o, em troca de n�o deixar passar processos de impeachment contra a presidente. “N�o tem acordo, porque eu n�o tenho nem mandato para fazer acordo. O que eu tenho � liberdade para conversar com todo mundo”, afirmou o ex-presidente.
O ex-presidente defendeu o direito do peemedebista a defesa e disse que, se for culpado, vai pagar. “O Eduardo Cunha tem que ter o direito de defesa que eu quero pra mim, pra Dilma, pra todo mundo. Ele tem que ter apenas o direito de se defender. E se ele for culpado, ele vai pagar como todo mundo tem que pagar nesse pa�s.”
Primeira queda
O Bolsa-Fam�lia caminha para ter em 2015 o menor crescimento de gastos desde sua cria��o. A previs�o para este ano � de R$ 27,7 bilh�es, aumento de 1,9% em rela��o ao total do ano passado (R$ 27,1 bilh�es). O programa, por�m, pode registrar em 2016 a primeira queda em seus 12 anos. O relator do Or�amento, deputado Ricardo Barros (PP-PR) avisou ao governo que poder� cortar at� R$ 10 bilh�es dos R$ 28,8 bilh�es previstos para o ano que vem. Planalto e parlamentares reagiram negativamente � proposta.