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Estado de Minas

Cunha evita comentar desdobramento da Opera��o Zelotes com foco em filho de Lula

O peemedebista defendeu a investiga��o da MP 471, que beneficiou uma montadora de ve�culos


postado em 26/10/2015 19:07 / atualizado em 26/10/2015 19:40

Cunha se dizia o alvo preferencial do MPF(foto: Valter Campanato / ABr)
Cunha se dizia o alvo preferencial do MPF (foto: Valter Campanato / ABr)
O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), evitou nesta segunda-feira comentar os desdobramentos da Opera��o Zelotes, que teve como foco o filho do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Lu�s Cl�udio Lula da Silva. O peemedebista, que tem reclamado de ser alvo primordial das a��es do Minist�rio P�blico Federal, desconversou. "N�o quero julgar o que est� acontecendo com os outros, n�o sei o que aconteceu com a fam�lia do ex-presidente, n�o posso comentar", respondeu.

Hoje, a Pol�cia Federal, a Receita Federal e o Minist�rio P�blico Federal deram in�cio � terceira fase da Opera��o Zelotes, que investiga um esquema de compra de medidas provis�rias para favorecer montadoras de ve�culos. Os policiais cumpriram mandado de busca e apreens�o no escrit�rio de Lu�s Cl�udio.

Cunha foi relator da MP 627, que alterou regras de tributa��o de empresas brasileiras multinacionais com controladas ou coligadas no exterior. Ele lembrou que as MPs s�o origin�rias de um interesse, de uma demanda, e que no momento da vota��o o texto passa por vota��o de destaque, sendo que cabe ao relator ficar com o �nus de conciliar interesses para votar. "Sei que foi colocada uma emenda, destacada e meu relat�rio foi aprovado. N�o tinha nenhuma den�ncia, n�o tinha nada, foi discutido com o governo e o governo aceitou, tanto que sancionou", disse.

Sobre a suspeita dos investigadores de que houve corrup��o de parlamentares, Cunha defendeu que haja investiga��o, principalmente no caso da MP 471, que beneficiou montadora de ve�culos. "Tem de investigar quem � o respons�vel por isso, tem que ver quem � o autor da emenda", declarou.

Impeachment

O peemedebista informou nesta tarde que o novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff protocolado pela oposi��o preencheu todos os requisitos formais. Ele - que ainda est� lendo o texto - disse que vai tentar apreciar o requerimento o mais r�pido poss�vel e que provavelmente deliberar� sobre o assunto em novembro.

Sobre o pedido de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar apresentado por PSOL e Rede Sustentabilidade no Conselho de �tica, Cunha disse que far� sess�o ordin�ria amanh�, terceira do prazo regimental para que a Mesa Diretora devolva o pedido ao colegiado. "Isso sequer chegou �s minhas m�os e nem quero que chegue. N�o vou praticar ato que seja referente a mim mesmo." Ele negou manobra para adiar o in�cio do processo no Conselho de �tica.

Cunha ironizou a representa��o do vice-l�der do governo, Silvio Costa (PSC-PE), encaminhada � Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) pedindo seu afastamento do comando da Casa. Na avalia��o do presidente da C�mara, Costa sempre "protagoniza espet�culo" no plen�rio. "Se � um gesto do governo, pode estar sendo travestido. Se n�o for, Silvio Costa n�o tem a menor credibilidade para fazer representa��o a quem quer que seja", rebateu.


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