A defesa do empres�rio Luis Cl�udio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, afirmou que as buscas realizadas pela Opera��o Zelotes nesta segunda-feira foram "despropositadas". As empresas ligadas a Luis Cl�udio foram vasculhadas pelos agentes da Pol�cia Federal e da Receita Federal, por ordem da Justi�a.
A a��o integra a terceira fase da Opera��o Zelotes, que investiga um esquema de compra de medidas provis�rias para favorecer montadoras de ve�culos.
"A busca e apreens�o realizada pela Pol�cia Federal na data de hoje (26 de outubro), dirigida � Touchdown Promo��o de Eventos Esportivos Ltda., revela-se despropositada na medida em que essa empresa n�o tem qualquer rela��o com o objeto da investiga��o da chamada Opera��o Zelotes", afirma o advogado Cristiano Zanin Martins, que integra o n�cleo de defesa da fam�lia Lula.
Segundo o advogado, a Touchdown organiza o campeonato brasileiro de futebol americano - torneio que re�ne 16 times, incluindo Corinthians, Flamengo, Vasco da Gama, Botafogo, Santos e Portuguesa -, "atividade l�cita e fora do �mbito da referida Opera��o".
A defesa informou em nota que a LFT Marketing Esportivo "se viu indevidamente associada � edi��o da MP 471 - alvo da Opera��o Zelotes". "A simples observa��o da data da constitui��o da empresa � o que basta afast�-la de qualquer envolvimento com as suspeitas levantadas", continua o texto.
"A citada MP foi editada em 2009 e a LFT constitu�da em 2011 - 2 anos depois. A presta��o de servi�os da LFT para a Marcondes & Maltone ocorreu entre 2014 e 2015 - mais de 5 anos depois da referida MP e est� restrita � atua��o no �mbito de marketing esportivo. Dessa presta��o resultaram 4 projetos e relat�rios que est�o de acordo com o objeto da contrata��o e foram devidamente entregues � contratante. O valor recebido est� contabilizado e todos os impostos recolhidos e � disposi��o das autoridades", sustenta a defesa.
Os advogados das empresas de Luis Cl�udio destacam que assim que tomaram conhecimento da busca e apreens�o pediram � Justi�a e � Pol�cia Federal acesso a todo o material usado para justificar a medida, "n�o tendo sido atendidos at� o momento". "Tal situa��o impede que a defesa possa exercer o contradit�rio e tomar outras medidas cab�veis", protesta a defesa.