S�o Paulo, 16 - O filho do ex-presidente Lula, F�bio Lu�s Lula da Silva, pediu ao ministro Teori Zavascki, relator da Opera��o Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), acesso � integra da dela��o premiada do lobista Fernando Falc�o Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de corrup��o na Petrobras. Por meio de seus advogados, F�bio Lu�s aponta o que chama de "ataque sistem�tico" � sua honra e reputa��o. O pedido ao Supremo � subscrito pelo advogado Cristiano Zanin Martins, do escrit�rio Teixeira, Martins & Advogados - constitu�do pelo ex-presidente.
"A provid�ncia tem por objetivo instruir a��es que ser�o promovidas contra os que, pela imprensa, encabe�aram a divulga��o, desde o �ltimo dia 11, de not�cias falsas sobre pagamentos de contas de nosso cliente pelo citado delator", diz nota divulgada pelo escrit�rio Teixeira, Martins & Advogados.
A medida foi tomada depois da revela��o sobre trechos da dela��o de Fernando Baiano. Condenado a 16 anos de pris�o pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrup��o e apontado como suposto s�cio oculto do presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), Fernando Baiano declarou, em dela��o premiada � Procuradoria-Geral da Rep�blica, que repassou R$ 2 milh�es "para uma nora" do ex-presidente Lula quitar uma d�vida de parcela de im�vel.
O repasse teria ocorrido via Jos� Carlos Bumlai, pecuarista amigo pessoal de Lula, segundo reportagem da GloboNews desta quinta-feira, 15.
"De forma sistematizada, p�e-se em p� uma opera��o jornal�stica que, a cada dia, coloca na mira de suas manchetes o personagem da vez, eleito alvo da ofensa", afirma o advogado Cristiano Zanin Martins. "Surge, agora, uma entidade primeiramente nominada a 'nora de Lula'. Ap�s 24 horas, divulga-se que a 'nora' citada � a mulher do sr. F�bio Lu�s, sob o alegado argumento de que 'quem conhece a fam�lia n�o tem d�vida em apontar' sua esposa."
"A verdade n�o pode estar no mero repasse de informa��es fornecidas e colhidas a bel prazer, pingadas a conta-gotas de uma dela��o sob sigilo, que, a cada dia, muda sua vers�o dos fatos, para tornar mais veross�mil a narrativa", protesta Martins. "O que se identifica s�o irrespons�veis ila��es daqueles que foram, depois, desmentidos no decorrer do processo", conclui a nota do advogado.