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Estado de Minas

Ministro do Turismo defende que o governo legalize cassinos e bingos

Foi a primeira defesa p�blica do assunto, que vinha sendo tratado com discri��o pelo Pal�cio do Planalto


postado em 26/10/2015 19:31 / atualizado em 26/10/2015 21:33

Proposta pode liberar cassinos no Brasil(foto: Luciano Munhoz/ Conrad. )
Proposta pode liberar cassinos no Brasil (foto: Luciano Munhoz/ Conrad. )
O ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB-RN), assumiu nesta segunda-feira a defesa p�blica de uma proposta que at� ent�o vinha sendo tratada de forma discreta pelo Pal�cio do Planalto: a legaliza��o dos jogos de azar. Em um almo�o com empres�rios em S�o Paulo promovido pelo Grupo de L�deres Empresariais (Lide), o peemedebista defendeu que os cassinos voltem a funcionar no Brasil depois de quase 70 anos. A proibi��o dos jogos de azar foi estabelecida por decreto em abril de 1946 pelo presidente Eurico Gaspar Dutra.

Depois de dizer que apresentou a proposta ao ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, Alves citou o caso do Uruguai para ilustrar sua tese. "No hotel Conrad, no Uruguai, por exemplo, o cassino � a sua principal pra�a. Saem de S�o Paulo semanalmente tr�s voos lotados para l�. E 70% da frequ�ncia do hotel � de brasileiros", afirmou. Ainda segundo o ministro, o projeto est� em fase de estudo pelo governo.

Alves reconheceu, entretanto, que a proposta sofre muitas resist�ncia dos setores mais conservadores, especialmente da igreja. Em setembro a presidente Dilma Rousseff consultou ministros e l�deres da base aliada para saber se a legaliza��o de bingos e cassinos seria bem recebida pelo Congresso Nacional.

A ideia � usar a taxa��o sobre cassinos, apostas na internet e bingos para incrementar a receita da Uni�o. "N�o h� sinaliza��o do governo. Eu � que tomei a iniciativa", disse o ministro. "Dos 194 pa�ses que comp�em a ONU, em 156 os jogos de azar s�o legalizados, tendo os cassinos como fonte principal. Do restante que n�o tem, 75% s�o pa�ses isl�micos", finalizou o peemedebista.

PMDB

Em entrevista depois do encontro, Alves afirmou que a ala do PMDB favor�vel ao rompimento com a presidente Dilma Rousseff � minorit�ria. "A dissid�ncia do PMDB n�o � majorit�ria. N�o haveria, hoje, uma maioria no PMDB a favor do rompimento com o governo. Essa maioria n�o existe".

Antes de assumir a pasta, Alves contabilizou 11 mandatos consecutivos como deputado e chegou � Presid�ncia da C�mara em 2013.

Partido do vice-presidente Michel Temer e principal pilar de sustenta��o do Pal�cio do Planalto no Congresso, o PMDB havia marcado para 15 de novembro um congresso partid�rio no qual definiria se permaneceria na situa��o ou romperia a alian�a pol�tica com o PT. Diante do risco de perder seu principal aliado, o governo mobilizou seus ministros peemedebistas para esvaziar o evento.

"N�o havia, no PMDB, a defini��o de fazer um congresso, mas um encontro. E ele n�o seria para discutir o rompimento ou n�o com o governo. O que o partido vai fazer � discutir seu programa, seu estatuto e se preparar para as elei��es do pr�ximo ano. O encontro ser� feito pela Funda��o Ulysses Guimar�es", minimizou o ministro.


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