Bras�lia, 27 - Quatro dias ap�s o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciar a redu��o dos limites de empr�stimos pelo Programa de Sustenta��o do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), o ex-ocupante da pasta Guido Mantega defendeu os vultuosos empr�stimos feitos pelo banco nos �ltimos anos com subs�dio do Tesouro Nacional.
"O aumento do cr�dito ao BNDES nos permitiu puxar o crescimento do PIB e do emprego", afirmou. "Os subs�dios que foram pagos para esse programa foram mais do que compensados pelo aumento de arrecada��o em fun��o da atividade maior."
O ministro, que foi presidente do banco de fomento entre 2004 e 2006, dep�e � CPI do BNDES, na C�mara dos Deputados, na condi��o de testemunha - teve, inclusive, de prometer dizer apenas a verdade.
� comiss�o, Mantega disse ainda que a pol�tica antic�clica adotada pelo governo brasileiro a partir de 2009 foi necess�ria para reativar o consumo e o investimento, em queda por conta da crise mundial. "Naquela �poca n�o ach�vamos que a crise iria se estender por tantos anos", completou.
De acordo com n�meros apresentados pelo ministro, o Tesouro repassou ao BNDES cerca de R$ 230 bilh�es no governo Lula e outros R$ 200 bilh�es no governo Dilma Rousseff.
O ex-ministro disse ainda que os financiamentos do PSI podem ser tomados por qualquer empresa, de qualquer setor. Ele defendeu que o programa aumentou o n�vel do investimento no pa�s de 16% para cerca de 20% entre 2010 e 2014. "H� uma eleva��o muito forte do investimento a partir do aumento do cr�dito do BNDES. � uma correla��o inquestion�vel", afirmou.