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Estado de Minas

Revis�o da meta de 2015 n�o � boa para o governo, mas � necess�ria, diz Barros


postado em 27/10/2015 16:37

Bras�lia, 27 - O relator do Or�amento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse nesta ter�a-feira, 27, que a revis�o da meta fiscal de 2015 n�o � "boa para o governo, mas � necess�ria para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)". A expectativa, lembrou o relator, � que a revis�o venha com meta fiscal equivalente a um d�ficit de 1,5% do PIB em fun��o das pedaladas e da queda da arrecada��o.

Barros afirmou que sua tarefa � colocar em vota��o uma proposta or�ament�ria equilibrada para 2016. E o primeiro passo � votar a Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) na quarta-feira, 28, na Comiss�o Mista de Or�amento (CMO).

Ele destacou que a retomada do crescimento econ�mico no pr�ximo ano depende da vota��o da pe�a or�ament�ria. "O Or�amento � pe�a fundamental para demonstrar que o governo colocar� suas contas em dia. Todos esperam que o governo apresente solu��es para que o Or�amento tenha mais receitas do que despesas e, preferencialmente, o super�vit 0,7% que est� sendo solicitado pelo mercado para pagamento de juros da d�vida", afirmou.

O parlamentar afirmou que para 2016 tomar� o cuidado de incluir no Or�amento s� as despesas que ser�o realizadas. "Vamos votar um Or�amento equilibrado, � essa a nossa tarefa. E o governo, se puder cooperar com novas receitas, talvez permita votar o super�vit de 0,7% do PIB, mas n�o � esse o nosso compromisso", destacou.

Barros revelou que n�o ser� considerada na pe�a or�ament�ria do ano que vem a expectativa de arrecada��o com a CPMF, uma vez que a tramita��o da proposta vai demorar meses e a expectativa � que seja votada s� em meados de 2016. "Sem a CPMF, a conta fecha, apertaremos mais nos cortes", avisou.

A austeridade proposta por Barros atingir� diretamente o programa Bolsa-Fam�lia. Ele defendeu um "choque de gest�o" no programa e a realiza��o de auditoria porque "est� pagando recursos a quem n�o precisa". "O corte do Bolsa-Fam�lia ser� proposto e o governo vai propor corte de outras despesas. O Bolsa-Fam�lia n�o est� sendo eliminado, est� sendo reduzido em 35%. Com absoluta certeza ningu�m que precisa do Bolsa-Fam�lia deixar� de ser atendido", declarou.


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