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Estado de Minas

Cunha flexibiliza regras de hora extra para servidores da C�mara

Acuado pelas den�ncias de corrup��o, presidente da C�mara alivia nas regras para os pagamentos extras e pode aumentar gastos com as sess�es


postado em 28/10/2015 16:31 / atualizado em 28/10/2015 17:05

Em busca de apoio para o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Mesa Diretora da C�mara, comandada pelo peemedebista, decidiu flexibilizar as regras para pagamento de horas extras para servidores e funcion�rios dos gabinetes dos deputados. Se o presidente da C�mara havia estabelecido um limite de dois funcion�rios por gabinete e 700 outros na Casa para receber hora extra noturna, agora, estes n�meros subir�o, respectivamente, para tr�s e 900.

Quando n�o havia limita��es, o gasto por sess�o com as horas extras era de R$ 1,2 milh�o. Com a redu��o, o gasto caiu para R$ 330 mil, segundo o deputado Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secret�rio da Mesa. Agora, com a flexibiliza��o, o gasto deve subir para R$ 500 mil.

Mansur admitiu haver reclama��es de parlamentares e de alguns setores da C�mara, mas disse que a decis�o de aumentar o n�mero de funcion�rios que podem fazer hora extra � "puramente t�cnica".

Parlashopping

A Mesa Diretora da C�mara tamb�m decidiu dar in�cio por conta pr�pria �s obras do complexo de pr�dios anexos batizado popularmente de "parlashopping". Com os R$ 400 milh�es que a Casa tem em cofre, fruto da venda de sua folha de pagamento, ser�o constru�dos um pr�dio de gabinetes e audit�rio e outro com cinco andares de garagem subterr�nea.

Agora, a C�mara est� resolvendo quest�es burocr�ticas para que as obras comecem de fato em agosto do ano que vem. Para a constru��o do pr�dio de lojas e pra�a de alimenta��o, a Casa ainda espera concluir uma parceria p�blico privada (PPP).

Algemados

Beto Mansur disse ainda que a C�mara n�o vai retirar a for�a os manifestantes pr�-impeachment que se algemaram em torno de uma coluna no Sal�o Verde da C�mara dos Deputados. Os ativistas n�o foram repreendidos pela seguran�a da Casa.

Apesar de grupos de ind�genas e sindicalistas serem constantemente barrados quando tentam se dirigir ao Sal�o Verde, Mansur negou haver tratamento diferenciado. "A C�mara n�o d� tratamento diferenciado a favor ou contra impeachment, a favor ou contra �ndios", afirmou. "As pessoas v�m para c� com direito a se manifestar. A Casa tem essa caracter�stica", disse Mansur.


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