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Estado de Minas

Temer aponta 'equ�voco' de Dilma na economia


postado em 30/10/2015 09:31

Bras�lia, 30 - O vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, afirmou nesta quinta-feira, 29, que "o governo equivocou-se na pol�tica econ�mica". A declara��o foi feita ap�s o PMDB ter divulgado um documento com cr�ticas � gest�o da presidente Dilma Rousseff. "N�o estamos olhando para o passado, mas para a frente", afirmou Temer, que � presidente nacional do PMDB.

Entre os diagn�sticos do partido para o atual momento da economia est� o de que houve excessos por parte do governo em quest�es relacionadas ao equil�brio das contas da Uni�o. No documento, o partido avan�a nas cr�ticas e ressalta que a atual situa��o poderia ser "menos cr�tica". "Nos �ltimos anos � poss�vel dizer que o governo federal cometeu excessos, seja criando novos programas, seja ampliando os antigos, ou mesmo admitindo novos servidores ou assumindo investimentos acima da capacidade fiscal do Estado. A situa��o hoje poderia certamente estar menos cr�tica", diz parte do texto.

Outro item sens�vel aos petistas e defendido pela c�pula do PMDB � a cria��o de um mecanismo que estabele�a o "or�amento com base zero". A ideia dos peemedebistas � que, a cada ano, todos os programas estatais sejam avaliados por um comit� independente, que poder� sugerir a continua��o ou o fim do programa, de acordo com os seus custos e benef�cios. No entendimento da c�pula do partido, atualmente, os programas e projetos tendem a se eternizar mesmo quando h� uma mudan�a completa das condi��es.

Segundo o presidente do Instituto Ulisses Guimar�es, Moreira Franco, a l�gica que orientou a elabora��o do documento foi a de que "falta perspectiva e rumos". "Estamos propondo esse documento como uma ponte para que possamos atravessar essa quadra", ressaltou.

O texto dever� ser discutido pelas principais lideran�as do partido em encontro previsto para ocorrer no dia 17 de novembro em Bras�lia.

Apesar das cr�ticas e da falta de converg�ncia em rela��o �s propostas para o Pa�s sair da crise, Temer minimizou poss�veis desgastes com o PT. "A diversidade pode criar um outro ambiente pol�tico cultural. Diferentemente de ser um mal, acho que � um bem".

Governo

O material deveria ser encaminhado ainda nesta quinta-feira � presidente Dilma. Antes da divulga��o das propostas, o vice-presidente chegou a conversar com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por telefone. O ministro teria sinalizado interesse no item em que o PMDB defende que, na �rea trabalhista, as conven��es coletivas prevale�am sobre as normas legais, salvo quanto aos direitos b�sicos.

Al�m desta proposta, a c�pula do PMDB tamb�m defende que se elimine a indexa��o de qualquer benef�cio ao valor do sal�rio m�nimo. Na lista de temas tamb�m h� o que prev� o estabelecimento de um limite para as despesas e custeio inferior ao crescimento do PIB. No campo da previd�ncia, � defendida a introdu��o, mesmo que progressivamente, de uma idade m�nima que n�o seja inferior ao 65 anos para os homens e 60 para as mulheres. A c�pula do PMDB tamb�m entende que a economia brasileira deve estar inserida no com�rcio internacional com ou sem a companhia do Mercosul.

Fisiol�gico

A iniciativa de apresentar um documento com propostas para a �rea econ�mica tamb�m tem como objetivo, segundo dirigentes da sigla, tentar tirar a pecha de que o PMDB � um partido fisiol�gico. O material tamb�m dever� orientar os discursos daqueles que disputar�o as elei��es municipais de 2016, que servem de antessala para a disputa presidencial de 2018, quando o partido pretende lan�ar uma candidatura pr�pria. "Muito provavelmente em 2018 teremos candidatos. Mas n�o sabemos se o PT vem ou n�o conosco", considerou Temer. "O documento serve para mobilizar o PMDB. Precisamos disso tamb�m para reunificar o PMDB", afirmou num segundo momento. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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