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Estado de Minas PACTO DE N�O AGRESS�O

Governo e Cunha ganham tempo e esticam crise pol�tica para 2016

Temendo o favoritismo de Lula em uma nova elei��o, at� mesmo oposicionistas diminuem press�o sobre impeachment de Dilma


postado em 01/11/2015 07:00 / atualizado em 01/11/2015 07:30

Bras�lia - O governo e o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deram sinais nos �ltimos dias de que a manuten��o da crise pol�tica at� 2016 pode ser um bom neg�cio para os dois lados. Em uma esp�cie de pacto de n�o agress�o, ambos trabalham para ganhar tempo e agir com seguran�a antes de chegar ao desfecho de crise pol�tica. Cinco assuntos dominam a disputa pol�tica: a rejei��o das contas do governo pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), a a��o de impugna��o da chapa liderada pela presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o impeachment; o rompimento do PMDB e o caso Cunha.

“Nem mesmo a oposi��o quer que o TSE decida logo sobre a cassa��o da Dilma”, considera o l�der do governo no Senado, Delc�dio Amaral (PT-MS). “Os oposicionistas sabem que se ela sair nesse momento e for convocada uma elei��o, o ex-presidente Lula ainda � o favorito”, avalia. Um ministro do Supremo Tribunal Federal fez an�lise similar sobre o caso. “Parece que nem o PSDB nem o PT querem que o pedido de impugna��o seja julgado logo. Nenhum dos lados tem feito press�o.” A rejei��o das contas do governo por causa do uso de pedaladas fiscais tamb�m ficar� para o ano que vem gra�as ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador deu um prazo de 45 dias para o governo fazer sua defesa.


Cunha se move de acordo com o aumento das investiga��es seu envolvimento na Opera��o Lava-Jato. Em julho, ele anunciou seu “rompimento com governo” ap�s um dos delatores afirmar que ele pediu US$ 5 milh�es de propina. mas agora tem sido cauteloso.


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