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Estado de Minas

Decis�o do TCU sobre contas foi, em parte, pol�tica, diz presidente da CMO

Para Rose de Freitas (PMDB-ES), a diferen�a entre o parecer do TCU e da Comiss�o de Or�amento do Congresso Nacional ser� uma an�lise da necessidade de rejei��o un�nime das contas


postado em 04/11/2015 14:31 / atualizado em 04/11/2015 15:00

(foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
(foto: Marcos Oliveira/Ag�ncia Senado)

A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), presidente da Comiss�o Mista do Or�amento, que vai avaliar parecer do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) sobre contas do governo Dilma Rousseff e as chamadas pedaladas fiscais, afirmou que a decis�o do Tribunal sofreu interfer�ncias pol�ticas. "Uma parte do relat�rio do TCU foi pol�tica. Houve uma vota��o r�pida com o relator, sem nenhuma explica��o ou declara��o de votos, sem nada", afirmou a presidente da CMO nesta quarta-feira, 4.

Para a senadora, os ministros do TCU deveriam ter "se debru�ado" sobre todos os itens que estavam sendo apreciados e oferecer relat�rio sobre cada um deles. Rose caracterizou a vota��o como breve, sem a devida discuss�o, e acredita que a atitude tenha sido influenciada por corporativismo.

"A partir do momento em que o governo quis tirar o relator, ou coloc�-lo sob suspens�o, houve uma atitude corporativa, que ningu�m desconhece", argumentou Rose. A senadora se refere � tentativa do governo de afastar o relator do processo no TCU, ministro Augusto Nardes, por manifestar opini�o e supostamente antecipar em p�blico o voto antes da sess�o oficial. O pedido, entretanto, n�o foi acolhido pelo TCU.

Para Rose, a diferen�a entre o parecer do TCU e da Comiss�o de Or�amento do Congresso Nacional ser� uma an�lise da necessidade de rejei��o un�nime das contas. "O parecer da CMO ter� o seu componente, que � entender o contexto em que essas coisas acontecem e se elas s�o t�o graves a ponto de ser unanimemente rejeitadas ou n�o."

A senadora afirmou ainda que a an�lise das contas pela comiss�o ter� car�ter t�cnico. "Faremos um trabalho t�cnico com base naquilo que eles (TCU) apresentaram, contestando o que acharmos que est� errado e acrescentando o que faltou".

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu nesta quarta-feira o documento de defesa do governo quanto � reprova��o das contas de 2014 das m�os do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e do advogado-geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams. Calheiros despachou a documenta��o para a Comiss�o de Or�amento, que ter� prazo de 70 dias para apresentar parecer final ao Congresso Nacional.


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