
O ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto - preso na Opera��o Lava-Jato desde 15 de abril - foi interrogado nesta quarta-feira, 4, na 5ª Vara Criminal de S�o Paulo, onde responde a uma outra a��o penal por suposto desvio de R$ 70 milh�es da Cooperativa Habitacional dos Banc�rios (Bancoop). Ele presidiu a Bancoop entre 2004 e 2008.
Durante sua gest�o verbas destinadas � constru��o dos edif�cios de apartamentos dos cooperados teriam sido desviadas. Ele negou todas as acusa��es do Minist�rio P�blico Estadual, que lhe imputa os crimes de forma��o de quadrilha, estelionato e falsidade ideol�gica.
Vaccari foi escoltado pela Pol�cia Federal desde Curitiba, base da Lava-Jato, onde est� preso por ordem do juiz federal S�rgio Moro, para o F�rum Criminal da Barra Funda, S�o Paulo. Nas a��es a que responde sobre desvios na Petrobras, Vaccari escolheu o sil�ncio como estrat�gia. Ele � acusado de arrecadar para o caixa do PT valores da corrup��o na estatal petrol�fera. Nas audi�ncias perante o juiz federal S�rgio Moro, o ex-tesoureiro do PT se recusou a responder as indaga��es. Seus advogados afirmam que ele n�o coletou dinheiro il�cito para a legenda.
Na audi�ncia da 5ª Vara Criminal de S�o Paulo Vaccari respondeu as perguntas e negou il�citos durante sua gest�o na presid�ncia da Bancoop, entidade criada nos anos 1990 por um n�cleo do PT.
A defesa do ex-tesoureiro, a cargo do criminalista Luiz Fl�vio Borges D'Urso, pediu o adiamento do interrogat�rio sob alega��o de que o Minist�rio P�blico 'corrigiu' a den�ncia sobre desvios de R$ 70 milh�es da cooperativa. "O Minist�rio P�blico refez a den�ncia. Neste caso Bancoop, o Minist�rio P�blico Estadual corrigiu a den�ncia contra Vaccari, mas ainda n�o tivemos acesso a essa altera��o", disse Luiz D'Urso antes do in�cio da audi�ncia.
"Apontamos em alega��es finais do processo uma s�rie de erros nos c�lculos do Minist�rio P�blico e eles fizeram um novo laudo, um novo relat�rio. Esse documento foi apresentado na quinta-feira, 29, da semana passada. � uma nova den�ncia. Na sexta-feira, 30, foi feriado (Dia do Servidor), emendou com Finados. Precisamos ter acesso a esse relat�rio. Por isso pedimos adiamento (do interrogat�rio)."
A 5ª Vara Criminal de S�o Paulo rejeitou o pedido de adiamento.