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Estado de Minas

Caminhoneiros bloqueiam pelo menos tr�s rodovias em Minas

Greve nacional foi convocada no fim do m�s passado. Caminhoneiros pedem redu��o no pre�o do diesel, anula��o de multas referentes � paralisa��o anterior e cr�dito com juros subsidiados


postado em 09/11/2015 07:16 / atualizado em 09/11/2015 12:31

Trânsito na manhã desta segunda-feira, na BR-381, em Igarapé(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Tr�nsito na manh� desta segunda-feira, na BR-381, em Igarap� (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Come�ou na madrugada desta segunda-feira a greve nacional dos caminhoneiros, convocada no m�s passado. Segundo a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF), por volta das 7h, eram quatro pontos de bloqueio em Minas Gerais: no km 359 da BR-381, em Jo�o Monlevade; km 513, em Igarap�; no km 412, na BR-262, em Igaratinga, e na BR-040, nos kms 627 e 633, em Conselheiro Lafaiete.

A greve foi convocada pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos. No comunicado distribu�do no fim do m�s passado, os trabalhadores informaram que a manifesta��o conta com o apoio de grupos que pedem a sa�da de Dilma da Presid�ncia, como o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua, o Revoltados On Line e o Movimento Brasil Livre (MBL).

Por meio de redes sociais, caminhoneiros tentam organizar a nova paralisa��o. Os trabalhadores pedem redu��o no pre�o do diesel, anula��o de multas referentes � paralisa��o anterior, ocorrida em fevereiro, e cr�dito com juros subsidiados.

Tr�nsito

Em Minas,  de acordo com a Pol�cia Rodovi�ria Federal, nas rodovias que cortam o estado nenhuma pista est� bloqueada. Na manh� dessa segunda-feira, o tr�nsito flui sem congestionamento na BR-381, em Igarap�,  com os ve�culos ocupando apenas meia pista. Mais cedo, a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) registrou na rodovia alguns tumultos, com caminhoneiros se recusando a parar, atendendo ao piquete dos grevistas, e tiveram os veiculos danificados.

Tamb�m de acordo com a PRF, h� registros de pistas parcialmente interditada perto de Igaratinga, na BR-261; em Conselheiro Lafayette, na BR-040; e ainda na BR-381, em Jo�o Monlevade. Em Juatuba, na BR-261, a pista j� foi liberada.

Negocia��o

O procurador do munic�pio de Igarap�, Vin�cius Caldeira Andrade,  esteve em um dos pontos de paralisa��o dos caminhoneiros, na BR-381, para conversar com as lideran�as dos  caminhoneiros.

Andrade disse que na �ltima paralisa��o dos caminhoneiros, em abril deste ano, a cidade foi impactada pelo movimento grevista. "Houve desabastecimento de g�neros aliment�cios e a frota municpal ficou sem combust�vel para rodar. Queremos conversar e entender tudo que est� acontecendo para que o problema n�o se repita", disse o procurador.

Movimento no pa�s


Caminhoneiros bloqueiam rodovias em quatro estados do pa�s. O protesto dos caminhoneiros liderado pelo Comando Nacional do Transporte j� bloqueou rodovias em quatro estados, entre a madrugada e a manh� desta segunda-feira, segundo a Pol�cia Rodovi�ria Federal.

Al�m de Minas gerais,  houve bloqueios em Santa Catarina, na BR-280, em S�o Bento do Sul, e na BR-282, em Campos Novos; no Rio Grande do Sul, na BR-448, em Porto Alegre, mas a PRF informou que o tr�nsito j� foi total ou parcialmente liberado. Os manifestantes tamb�m bloqueiam a BR-376, em Calif�rnia, no Paran�.


Por volta das 6 horas, os caminhoneiros tamb�m realizaram uma manifesta��o na Rodovia dos Bandeirantes, em S�o Paulo, o que provocou filas de nove quil�metros na via nesse hor�rio.

No fim de semana, a categoria j� tinha realizado manifesta��es em cidades como Apucarana e Ibipor�, no Paran�, um dos estados onde � esperada a maior ades�o.

Quase toda a movimenta��o vem sendo organizada via aplicativos de celular e pelas redes sociais, mas n�o conta com a ades�o de boa parte das entidades nacionais que representam o setor.

Um dos l�deres da categoria e organizador da paralisa��o, Ivar Schmidt afirma que a luta � pela ren�ncia da presidente Dilma Rousseff. Ele est� � frente do "Comando Nacional do Transporte" e garante que os caminhoneiros, agora, somente v�o negociar "com o pr�ximo governante".

A greve ganhou o apoio de grupos como Movimento Brasil Livre e Vem pra Rua. Os l�deres do movimento garantem j� ter grande apoio tamb�m de caminhoneiros de S�o Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A expectativa � atingir pelo menos 70% do Pa�s inicialmente.

Contra

V�rias entidades que representam o setor se manifestaram contra esse movimento e veem interesses pol�ticos por tr�s dessa paralisa��o. Para o Sindicato dos Caminhoneiros Aut�nomos de Bens no Estado do Par� (Sindicam-PA), a greve � organizada "por pessoas que n�o fazem parte da categoria e est�o aproveitando o momento de dificuldade que o Pa�s passa".

J� a Federa��o dos Caminhoneiros Aut�nomos de Cargas em Geral do Estado de S�o Paulo (Fetrabens) diz que "os problemas que afetam a categoria s�o muitos e que, para resolv�-los, � preciso coes�o e sabedoria".

Entidades de Goi�s e Tocantins tamb�m assinaram, juntos, um documento contra a greve.

Principal alvo dos sindicatos, Ivar Schmidt tem 44 anos, mora em Mossor� (RN) e nega qualquer v�nculo partid�rio. Caminhoneiro, ele come�ou a se destacar h� um ano e, em 2015, criou o "Comando Nacional do Transporte".

Com Ag�ncia Estado


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