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Estado de Minas

PSDB quer sa�da de Cunha da presid�ncia da C�mara

No dia em que aliado assume uma vaga no Conselho de �tica, o presidente da C�mara v� tucanos cobrarem sua sa�da, depois de apresentar provas consideradas n�o convincentes


postado em 11/11/2015 06:00 / atualizado em 11/11/2015 07:28

Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que passa a integrar o Conselho de Ética, vai defender a absolvição de Eduardo Cunha(foto: Luís Macedo/Câmara dos Deputados - 8/4/15)
Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que passa a integrar o Conselho de �tica, vai defender a absolvi��o de Eduardo Cunha (foto: Lu�s Macedo/C�mara dos Deputados - 8/4/15)

Bras�lia - Diante de um cen�rio dividido no Conselho de �tica, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha, garantiu nessa ter�a-feira (10) um voto favor�vel no colegiado. Um aliado, o deputado Paulinho da For�a (SD-SP), assumiu a vaga do deputado Wladimir Costa (SD-PA), que renunciou por motivos de sa�de. Por outro lado, a bancada do PSDB decidiu romper com o peemedebista. De acordo com tucanos, a decis�o ser� lida no plen�rio da C�mara hoje. O relat�rio do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) sobre a admissibilidade do processo no conselho ser� votado no dia 24, mas j� no dia 19 ele deve apresentar um parecer pr�vio.

A decis�o do PSDB, que era o principal apoio a Eduardo Cunha para se manter no cargo e levar adiante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff,  foi tomada por unanimidade durante reuni�o da bancada na noite dessa ter�a-feira e ser� levada � Executiva Nacional do partido, no dia 26. “� inadmiss�vel que o terceiro homem na hierarquia institucional do pa�s esteja sendo processado pelo Supremo Tribunal Federal por corrup��o e, ao mesmo tempo, responda no Conselho de �tica por ter mentindo a seus pares, quando afirmou que n�o possu�a recursos escondidos no exterior”, disse o secret�rio-geral da legenda deputado S�lvio Torres. Mais cedo, o l�der da minoria, deputado Bruno Ara�jo (PSDB-SP), voltou a afirmar que as explica��es dadas por Cunha sobre as transa��es financeiras no exterior n�o foram consideradas convincentes e que o afastamento do peemedebista seria a melhor solu��o para preservar a C�mara.

J� Paulinho disse confiar no peemedebista e nos argumentos apresentados. Em almo�o com l�deres nessa ter�a-feira, Cunha mostrou dois passaportes com 37 carimbos de entradas e sa�das no Zaire e no Congo, na �frica, para fazer neg�cios. “Ele come�ou hoje a apresentar provas consistentes como esta dos passaportes e acreditamos desde o in�cio que aqui tem uma briga. Ou tira o Eduardo ou tira a Dilma. Preferimos tirar a Dilma”, afirmou Palinho. De acordo com outro l�der presente no encontro, as viagens aconteceram nas d�cadas de 1980 e 1990. Acusado de mentir na CPI da Petrobras ao negar a exist�ncia de contas no exterior, Cunha apresentar� uma devesa pr�via na segunda-feira. Ele voltou a dizer que est� “completamente confiante”.

De acordo com o peemedebista, a documenta��o ser� apresentada formalmente por seu advogado e a inten��o foi combater a “especula��o” em torno da vers�o apresentada na semana passada, sobre as atividades econ�micas no continente africano, incluindo a venda de carne enlatada. “Foi apenas para mostrar a eles que n�o existe hist�ria, que n�o existe farsa”, disse.

DINIZ
O economista Felipe Diniz, filho do falecido deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), negou ter indicado o n�mero da conta de Eduardo Cunha para receber US$ 1,5 milh�o na Su��a. O lobista Jo�o Augusto Henriques, suspeito de intermediar propinas na compra de um po�o de petr�leo da Petrobras, separou esse montante em 2011, converteu em 1,3 milh�o de francos su��os e remeteu-os � conta Orion, cujo benefici�rio � o presidente da Casa, alvo de dois inqu�ritos da Opera��o Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

O depoimento de Diniz ocorreu em 20 de outubro, na PGR, em Bras�lia. O advogado dele, Cl�ber Lopes, disse que o filho do deputado nunca indicou qualquer conta para que Henriques depositasse algum valor. O lobista era amigo do pai dele, deputado do PMDB mineiro apontado como padrinho do ex-diretor de Internacional da Petrobras Jorge Zelada.

Cunha disse que n�o sabia do dep�sito em sua conta e afirmou acreditar que, possivelmente, se tratasse do pagamento de uma d�vida de pouco mais de US$ 1 milh�o de d�lares que Fernando Diniz tinha com ele. N�o h� documentos que formalizam esse suposto empr�stimo contra�do com o presidente da C�mara. Lopes disse que Diniz n�o nega a exist�ncia desse empr�stimo, mas simplesmente ignora se isso aconteceu. A suspeita da PGR � que os 1,3 milh�o de francos sejam parte de propina distribu�da por Henriques a “amigos” que, segundo o lobista, lhe deram “dicas” e “ajuda” para intermediar a compra de um po�o de petr�leo em Benin, na costa oeste da �frica. Cunha se recusou a comentar a vers�o de Diniz.

 


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