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Estado de Minas

PGR pede abertura de novo inqu�rito sobre Fernando Collor

O senador j� foi denunciado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica por corrup��o e lavagem de dinheiro


postado em 12/11/2015 14:07 / atualizado em 12/11/2015 13:40

(foto: Pedro França/ Agência Senado (28/04/2014))
(foto: Pedro Fran�a/ Ag�ncia Senado (28/04/2014))

A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um novo inqu�rito sobre o senador Fernando Collor (PTB-AL), tamb�m no �mbito da Lava-Jato. O novo pedido, que foi encaminhado ao ministro Teori Zavascki, � sigiloso e n�o h� mais informa��es.

Collor j� foi denunciado pela PGR por corrup��o e lavagem de dinheiro. At� agora, as investiga��es indicam que o senador recebeu R$ 26 milh�es em propina entre 2010 e 2014 por um contrato de troca de bandeira de postos de combust�vel assinado pela BR Distribuidora e por outros contratos da estatal com a UTC Engenharia, outro alvo da Lava Jato. O dono da empresa, Ricardo Pessoa, � apontado como chefe do cartel benefici�rio de contratos com a Petrobras.

As primeiras den�ncias contra Collor detalham o esquema de lavagem de dinheiro usado pelo senador, com a compra de carros de luxo, al�m de dela��es que apontam entrega de dinheiro em m�os ao pol�tico. Subordinado do doleiro Alberto Youssef, pe�a central da Lava Jato, Rafael �ngulo relatou ter dado pessoalmente R$ 60 mil a Collor em um apartamento do parlamentar. A Pol�cia Federal tamb�m obteve a confirma��o de oito comprovantes de dep�sito em nome do senador, mencionados em dela��o por Youssef. O doleiro disse ter feito "v�rios dep�sitos" a Collor, no valor de R$ 50 mil.

O senador tamb�m foi citado no depoimento do lobista Fernando Baiano, apontado como operador de propinas do PMDB pela Opera��o Lava Jato, que afirmou que, em 2012, o ent�o diretor financeiro da BR Distribuidora Nestor Cerver� comentou sobre uma suposta press�o feita por Collor na subsidi�ria da estatal petrol�fera.

Na ocasi�o, Collor negou 'qualquer inger�ncia' na BR Distribuidora. Por meio de nota, o senador negou "enfaticamente ter exercido qualquer inger�ncia - muito menos press�o - sobre a Petrobras ou sua subsidi�ria BR Distribuidora". "O senador n�o se dignar� a responder a especula��es infundadas de delator a partir do que supostamente ouviu dizer de terceira pessoa, e que n�o apontam concretamente qualquer fato espec�fico, nem lhe atribuem pr�tica de qualquer ilegalidade".

Carros de volta

No fim de outubro, o ministro Teori Zavascki autorizou o senador a guardar os ve�culos de luxo que foram apreendidos em julho pela Pol�cia Federal na Opera��o Politeia, um desdobramento da Opera��o Lava Jato.

O parlamentar pediu ao STF para guardar em sua posse os ve�culos - um Lamborghini, um Bentley, uma Range Rover e uma Ferrari - porque s�o autom�veis de luxo que demandam cuidados especiais. "N�o se tratando de bens essenciais � elucida��o dos fatos investigados, nem constituindo, em si mesmos, bens il�citos, n�o haveria �bice � nomea��o do requerente como fiel deposit�rio, com os deveres e �nus correspondentes", disse a decis�o do STF.


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