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Estado de Minas

Protestos menores no domingo demonstram que momento � de supera��o, diz Cardozo


postado em 16/11/2015 13:19 / atualizado em 16/11/2015 13:32

Bras�lia - O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, afirmou nesta segunda-feira que o governo avaliou os protestos realizados no domingo, 15, como bem "menos expressivos" e que a baixa ades�o �s manifesta��es demonstra que o momento � de "supera��o". Cardozo tamb�m avaliou que o governo agiu corretamente ao agir para conter as manifesta��es feitas por caminhoneiros semana passada.

"Foram manifestos bem menos expressivos do que os que aconteceram anteriormente, n�o s� em Bras�lia, como em todo o Pa�s. Acredito que isso demonstra que n�s j� entramos numa fase de supera��o de uma etapa pol�tica mais turbulenta do Pa�s", disse sobre os atos do domingo, ap�s deixar reuni�o com o vice-presidente Michel Temer.

Segundo o ministro, o momento atual � de construir um caminho de agrega��o para que o Pa�s possa sair da crise. "Acho que � um novo momento, uma nova realidade, que tem que ser aproveitada para que n�s juntos consigamos fazer com que o Pa�s volte a crescer", afirmou.

Armas

O ministro refor�ou que a Pol�cia Federal est� investigando a pris�o de um manifestante detido com armas em frente ao Congresso Nacional. "Determinei � Pol�cia Federal que apurasse esse fato", disse, destacando que se o caso for de compet�ncia federal ser� aberto um inqu�rito sem preju�zo �s apura��es que s�o feitas pela pol�cia do Distrito Federal.

Caminhoneiros

Cardozo disse ainda que a avalia��o � que o governo agiu corretamente para conter a manifesta��o de caminhoneiros, que bloquearam estradas na semana passada, e que ficou comprovado que eram manifesta��es pol�ticas.

"As manifesta��es deixaram de existir j� h� alguns dias, o que mostra que a Pol�cia Rodovi�ria Federal apoiada pela For�a Nacional de Seguran�a P�blica, as pol�cias estaduais e os governos agiram acertadamente porque efetivamente n�o eram manifesta��es que se baseavam em nenhum tipo de reivindica��o para a categoria", afirmou. "Eram manifesta��es pol�ticas e n�s n�o podemos aceitar em momento algum que o direito do cidad�o seja atingido com o fechamento de estradas, que cidades sejam desabastecidas, que medicamentos n�o sejam entregues, ou seja, o interesse p�blico tem que ser assegurado", acrescentou, destacando que ainda n�o h� um balan�o de multas aplicadas.

Na semana passada, para conter os bloqueios de estradas, o governo publicou uma Medida Provis�ria em que elevou de R$ 1.915 para R$ 5.746 a multa para quem obstru�sse as rodovias. Al�m disso, quem organizar uma obstru��o, como associa��es ou sindicatos, passou a ser multado em R$ 19.154.

Segundo Cardozo, � leg�timo que as pessoas se manifestem contra ou a favor do governo, mas a popula��o n�o pode ser prejudicada por esses movimentos. "Isso � algo que n�o podemos admitir e n�o admitiremos, como mostraram as a��es que o governo tomou nesse per�odo", disse.

O ministro afirmou ainda que h� uma mesa instalada, que se re�ne quinzenalmente, para discutir a quest�o dos caminhoneiros e que j� h� avan�os, mas que os movimentos da semana passada foram feitos fora da mesa de negocia��o. "Lamentavelmente alguns setores dessa categoria resolveram fazer manifesta��es pol�ticas, fora da mesa de negocia��o, raz�o pela qual todos os sindicatos foram contr�rios � manifesta��o", disse.

Segundo ele, houve apoio da popula��o nas a��es do governo. "O quadro ficou bem claro para a popula��o brasileira que aquilo n�o era propriamente um movimento grevista, mas era uma a��o pol�tica, que ensejava manifesta��es que atingiam diretamente o interesse p�blico, frente a uma realidade que o governo jamais concordaria que se fizesse, independente do teor que se manifestavam", afirmou.

Cardozo chegou atrasado � reuni�o de coordena��o que foi comandada por Temer e disse que n�o participou da conversa com ministros de l�deres do governo sobre a vota��o dos vetos presidenciais, prevista para ocorrer amanh�. "N�o cheguei a conversar sobre isso, � uma quest�o da �rea pol�tica, eu j� tenho problemas demais para cuidar", afirmou.


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