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Estado de Minas

Pasadena teve 'acerto' de US$ 15 milh�es, apontou operador do PMDB


postado em 16/11/2015 14:31

S�o Paulo, 16 - A compra da Refinaria de Pasadena envolveu uma propina de pelo menos US$ 15 milh�es e teve como figura central das negocia��es o ex-gerente de Intelig�ncia de Mercado da Diretoria de Internacional da Petrobras Rafael Mauro Comino, um dos alvos da Opera��o Corros�o - 20� fase da Opera��o Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira, 16.

"(Comino) participou ativa e intensamente do processo de aquisi��o da Refinaria de Pasadena, tendo atuado subordinadamente a Nestor Cerver�", diz o pedido de pris�o tempor�ria da Lava Jato. Cerver� era o diretor de Internacional, sustentado pelo PMDB no cargo.

"Comino juntamente com Luis Carlos Moreira, realizou reuni�o no ano de 2004 para discutir com o Vice-Presidente da Astra, Alberto Feilhaber, a aquisi��o da Refinaria de Pasadena pela Petrobras e coordenou o processo de sua aquisi��o (50% iniciais), tendo integrado a equipe de negocia��o de propostas, pre�os e condi��es contratuais e apresentado o neg�cio da aquisi��o desta � Diretoria Executiva e ao Conselho de Administra��o", informa a Lava Jato.

As revela��es do operador de propinas do PMDB Fernando Antonio Falc�o Soares, o Fernando Baiano, foram decisivas para as descobertas da Lava Jato em Pasadena. Ele apontou o ex-gerente de Internacional Luis Moreira e Cerver� como respons�veis pelo "acerto" em Pasadena.

"Com o pagamento de 'comiss�o' no neg�cio de aquisi��o da Refinaria de Pasadena e que o valor da 'comiss�o' (propina) seria de US$ 15 milh�es de d�lares, sendo que Alberto Feilhaber, representante da Astra Oil, foi a pessoa respons�vel por conseguir aprovar na Astra o pagamento da 'comiss�o'", informa a PF.

A Astra Oil era a antiga dona de Pasadena que vendeu 50% � estatal brasileira em 2006. O neg�cio foi aprovado pelo Conselho de Administra��o da estatal brasileira, � �poca presidido pela ent�o ministra-chefe da Casa Civil, a hoje presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff. Dilma diz que s� aprovou a compra porque o conselho recebeu um resumo t�cnico "falho" e "incompleto" sobre a aquisi��o. Segundo o Tribunal de Contas da Uni�o, o neg�cio gerou um preju�zo de US$ 792 milh�es.

Segundo Baiano, a distribui��o dos valores pagos a t�tulo de propina foi feita da seguinte forma. "US$ 6 milh�es foram pagos aos funcion�rios da Diretoria Internacional, quais sejam: Nestor Cerver�, Luis Carlos Moreira, Agosthilde M�naco, Rafael Comino e Cezar Tavares".

Houve ainda o pagamento de US$ 2 milh�es para a Diretoria de Abastecimento, em favor de Paulo Roberto Costa, ex-diretor e delator da Lava Jato.


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