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Estado de Minas

Eike diz em CPI que n�o h� irregularidades em empr�stimos do BNDES ao Grupo EBX


postado em 17/11/2015 11:07

Bras�lia, 17 - O empres�rio Eike Batista afirmou na manh� desta quinta-feira, 17, que suspeitas de irregularidades em empr�stimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) ao Grupo EBX s�o uma "inverdade". Em depoimento � CPI do BNDES, Eike disse que os recursos do banco de fomento usados pelo grupo, de cerca de R$ 10 bilh�es, representam uma pequena parte dos investimentos totais dos projetos.

Aos deputados, o empres�rio afirmou que veio � comiss�o para explicar "uma grande inverdade em rela��o aos cr�ditos do BNDES". "Como qualquer empres�rio do mundo, vai procurar recursos de v�rias fontes", disse, ao justificar o motivo dos empr�stimos. Ele ressaltou que o BNDES n�o teve preju�zo em seus financiamentos feitos com o grupo.

Eike usou como exemplo o Porto de A�u, que teve R$ 3,3 bilh�es de empr�stimos do BNDES, enquanto investimentos pr�prios e de investidores estrangeiros somaram cerca de R$ 70 bilh�es. Segundo ele, o porto hoje gera renda, empregos e facilita as exporta��es do Pa�s.

A convoca��o de Eike atende a quatro requerimentos de parlamentares. Um deles, de autoria do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), argumenta que o empres�rio recebeu "volumes vultosos" de empr�stimos do BNDES. Para o deputado, a concess�o dos cr�ditos ao grupo de Eike ocorreu em fun��o de ter sido "privilegiado pela pol�tica de escolha de campe�es nacionais", companhias selecionadas para se tornarem destaques em seus setores.

"Em fun��o das dificuldades que passaram a ser enfrentadas pelas empresas de Eike Batista, surge a necessidade de investigar em quais circunst�ncias ocorreram os pagamentos relatados, bem como a real exist�ncia e de que forma o Banco oficial vem recuperando os recursos emprestados", diz o requerimento.

A CPI do BNDES foi instalada no in�cio de agosto pela C�mara dos Deputados e tem a finalidade de investigar supostas irregularidades envolvendo o BNDES, ocorridas entre os anos de 2003 e 2015, relacionadas � concess�o de empr�stimos suspeitos e prejudiciais ao interesse p�blico.


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