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Estado de Minas

Nizan Guanaes diz que Dirceu lhe prestou consultoria econ�mica


postado em 17/11/2015 20:07

S�o Paulo, 17 - O publicit�rio Nizan Guanaes afirmou ao juiz federal S�rgio Moro, que conduz as a��es da Opera��o Lava Jato, nesta ter�a-feira, 17, que o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu (Governo Lula) prestou consultoria econ�mica �s suas empresas. Um dos dono do grupo ABC, holding composta por 14 empresas nas �reas de publicidade, Nizan Guanaes relatou que pagou a Dirceu R$ 20 mil mensais entre o fim de 2008 e 2012.

Nizan foi questionado pelo Minist�rio P�blico Federal sobre o tipo de consultoria prestado pela JD Assessoria e Consultoria, de propriedade de Dirceu. "Sobretudo de cen�rio econ�mico. Embora, evidentemente, sempre voc� pergunta sobre aquelas coisas do pol�tico que v�o refletir em voc�", disse.

A Lava Jato investiga se contratos de consultoria da JD serviram para "esquentar" dinheiro de propina. Jos� Dirceu est� preso desde 3 de agosto quando foi deflagrada a Opera��o Pixuleco, 17� fase da Lava Jato. Nizan dep�s como testemunha de defesa do ex-ministro.

Durante o depoimento, o publicit�rio afirmou que os pagamentos a Dirceu foram feitos "absolutamente dentro da lei, declarados". Nizan Guanaes disse que Dirceu n�o ofereceu vantagens indevidas a ele.

� Justi�a, o publicit�rio contou que conheceu Dirceu em um jantar na casa do ex-ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia (Governo Lula). "Come�amos a conversar, t�nhamos uma rela��o bastante distante, porque militamos em partidos diferentes. E foi a� que n�s come�amos a ter um conv�vio."

Segundo Nizan Guanaes, as consultorias de Jos� Dirceu foram feitas da mesma maneira com que s�o realizadas outras assessorias ao grupo. "Como os outros consultores que a gente tem. S�o eventuais e s�o apresenta��es em que a pessoa mostra, faz uma exposi��o e te d� orienta��es. A gente perguntava muito sobre mercado interno, sobre a expans�o que a gente queria na Am�rica Latina, sobre esse n�vel de quest�o. N�s temos hoje uma s�rie de consultores, � importante ter, consultor de cultura, consultor na �rea de gente, tamb�m consultor na �rea de cen�rio."

O publicit�rio afirmou tamb�m que Dirceu n�o angariou clientes para suas empresas. "De jeito algum, de jeito algum. Esse n�o � nosso estilo, nossa cultura e isso � p�blico, sr. juiz. O sr, inclusive, pode questionar isso no mercado. N�o est� nem na nossa cultura. A vida inteira n�s somos eminentemente voltados para o mercado de clientes privados."


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