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Estado de Minas

Delator de Eduardo Cunha, Fernando Baiano deixa a cadeia no Paran�

O lobista e operador de propinas foi preso em dezembro de 2014. O juiz federal S�rgio Moro, que mandou prend�-lo, o condenou a 16 anos, um m�s e dez dias de reclus�o, por corrup��o e lavagem de dinheiro


postado em 18/11/2015 15:37 / atualizado em 18/11/2015 15:46

(foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)
(foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)

O lobista Fernando Falc�o Soares, o Fernando Baiano, deixou o Complexo M�dico-Penal em Pinhais, regi�o metropolitana de Curitiba (PR), por volta das 13h30 desta quarta-feira, 18. O delator do presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha, vai passar um ano em regime de pris�o domiciliar sob monitoramento de tornozeleira eletr�nica.

Apontado como operador de propinas do PMDB no esquema de corrup��o que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014, Baiano fez dela��o premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro. Por sua revela��es, Baiano vai para casa.

Em seus depoimentos, Fernando Baiano revelou encontros na casa de Eduardo Cunha para cobrar propina atrasada. Ele citou Cunha como benefici�rio de valores il�citos do esquema de propinas da Petrobras.

O lobista e operador de propinas foi preso em dezembro de 2014. O juiz federal S�rgio Moro, que mandou prend�-lo, o condenou a 16 anos, um m�s e dez dias de reclus�o, por corrup��o e lavagem de dinheiro. Segundo a senten�a, o operador teria intermediado propina de US$ 15 milh�es sobre contratos de navios-sonda. Os valores teriam sido repassados � diretoria da �rea Internacional da Petrobras, ocupada na �poca por Nestor Cerver� - tamb�m preso e condenado na Lava Jato.

Em sua dela��o, Fernando Baiano afirmou � Pol�cia Federal que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) recebeu 'repasses' por meio do tamb�m lobista Jorge Luz.

Durante acarea��o com o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, o operador do PMDB afirmou que os valores destinados a Renan tiveram origem em contratos da Diretoria Internacional da Petrobras.

Na acarea��o, Fernando Baiano citou Jader Barbalho (PMDB/PA), o senador do PT, Delc�dio Amaral (MS), l�der do Governo Dilma Rousseff no Senado, e o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau (2005-2007/Governo Lula). "Na quest�o das sondas Nestor Cerver� lhe disse que teria havido uma reuni�o com o ministro Silas Rondeau, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Delc�dio Amaral e que o ministro necessitava que um auxilio fosse dado ao PMDB e que a partir daquela data o PMDB passaria apoiar Nestor Cerver� junto a Diretoria Internacional."

Renan, Delc�dio, Jader e Rondeau negam taxativamente o recebimento de valores il�citos.


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