(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

A�cio: PSDB n�o apoia governo, discutimos mat�rias sob �tica do interesse do Pa�s


postado em 18/11/2015 19:01

Bras�lia, 18 - O presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), recha�ou nesta quarta-feira, 18, que o partido apoie o governo ao negociar com l�deres do Executivo no Congresso a vota��o favor�vel a algumas mat�rias. Segundo ele, o que a legenda faz � apenas discutir cada projeto "sob a �ptica de interesse" do Brasil.

A�cio citou o exemplo da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) da Desvincula��o de Receitas da Uni�o (DRU), a favor da qual disse que a sigla est� disposta a votar, caso a administra��o federal mantenha em 20% a al�quota que poder� desvincular do Or�amento da Uni�o.

"N�o vamos apoiar esse governo em tese alguma porque n�o acreditamos nesse governo. O que j� estamos fazendo � discutir cada mat�ria sob a �ptica de interesse do Pa�s", afirmou, antes de seguir para a sess�o do Congresso que analisa os vetos presidenciais. O presidente nacional do PSDB destacou que a agremia��o faz oposi��o ao Poder Executivo "e n�o ao Brasil". "Mas n�o contem conosco para aumento de carga tribut�ria e qualquer outra medida que aumente o quadro recessivo no Pa�s", acrescentou.

DRU e CPMF

No caso da DRU, A�cio afirmou que o PSDB resolveu aderir � proposta por consider�-la um instrumento "necess�rio" para a execu��o or�ament�ria. A defesa da al�quota de 20% feita pelo senador, contudo, contrasta com o que afirmou o l�der da minoria na C�mara, Bruno Ara�jo (PSDB-PE).

Segundo o pernambucano, o PSDB aceitou apoiar a mat�ria, ap�s o l�der do Governo na Casa, Jos� Guimar�es (PT-CE), propor aumentar o porcentual para apenas 25%, e n�o mais para 30% como defendia inicialmente a equipe econ�mica. O tucano ressaltou que o PSDB � "claramente contr�rio" � recria��o da CPMF defendida pelo governo.

Para ele, o governo da presidente Dilma Rousseff pratica hoje um "estelionato" eleitoral, por estar "patrocinando sem qualquer constrangimento" propostas de aumento da carga tribut�ria e de diminui��o dos direitos trabalhistas as quais negava que faria durante a campanha eleitoral de 2014. Na avalia��o do tucano, o Brasil n�o tem hoje uma presidente que governa, mas uma presidente que � conduzida por pol�ticas nas quais n�o acredita.

Vetos

Na entrevista, A�cio avaliou ainda que a vota��o apertada dos vetos presidenciais ontem foi um "balde de �gua fria" no governo. O tucano avaliou que a manuten��o dos vetos j� era esperada. "Mas a quest�o essencial que � a melhoria do ambiente econ�mico, a recupera��o da confian�a para que empregos voltem a ser gerados no Pa�s, estamos longe de ver isso acontecer", ponderou, acrescentando que o cen�rio macroecon�mico brasileiro deve piorar no pr�ximo ano.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)