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Estado de Minas

PSDB n�o pode repetir 'xiitismo' do PT do passado, diz Perillo


postado em 18/11/2015 19:31

S�o Paulo, 18 - O governador de Goi�s, Marconi Perillo (PSDB), criticou a posi��o da bancada do seu partido de votar pelas chamadas pautas-bombas na C�mara de Deputados. "Com todo respeito � bancada, acho que � um equ�voco, devemos votar a favor de tudo que seja bom para o Pa�s e votar a favor de pautas-bombas � muito ruim para o equil�brio que a gente quer", disse nesta quarta-feira, 18, pouco antes de participar de um evento sobre competitividade dos Estados na capital paulista.

"O PSDB n�o pode repetir o 'xiitismo' do PT do passado. O PSDB precisa colaborar com o Pa�s, independentemente de quem esteja no governo. Somos oposi��o, mas n�o somos oposi��o ao Brasil", afirmou. Assim como j� havia feito o governador paulista Geraldo Alckmin ao sair do mesmo evento, Perillo tamb�m condenou a vota��o massiva da bancada do PSDB ontem em Bras�lia pela derrubada ao veto do reajuste do Judici�rio. Apenas o deputado Samuel Moreira (SP) votou pela manuten��o do veto, os outros 56 deputados tucanos que votaram se posicionaram pela derrubada. Apesar da posi��o do PSDB, o governo conseguiu manter o veto.

O veto da presidente Dilma Rousseff barrou um aumento de 59,5% aos servidores do poder Judici�rio, que seria dado entre 2015 e 2017. Segundo o governo, a medida teria um impacto para os cofres p�blicos de R$ 16 bilh�es entre 2015 e 2019, prejudicando o esfor�o fiscal. "Quanto mais o PSDB demonstrar que est� trabalhando racionalmente a favor do Brasil, pelo ajuste, pelo equil�brio fiscal, mais as pessoas v�o nos respeitar", defendeu Perillo.

Impeachment

O governador tucano n�o defende o afastamento da presidente Dilma Rousseff e n�o v� o impeachment como solu��o para a crise econ�mica do Pa�s. "Ela � a presidente da Rep�blica", respondeu Perillo ao ser questionado sobre a credibilidade de Dilma para promover as reformas necess�rias.

Perillo repetiu que nunca defendeu o impeachment e avaliou que, com o afastamento do PSDB do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a tese de tentar tirar Dilma do governo perde for�a no partido. Ainda assim, ele alega que n�o cabe a ele, como governador, entrar nessa disputa. "Defendo que governo n�o fa�a oposi��o a governo. Quem tem que analisar se ela deve continuar ou n�o � a Justi�a Eleitoral, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional."

Em julho, Perillo afirmou publicamente que "jamais participaria de qualquer atitude golpista". Em mar�o, ele foi criticado por integrantes do partido por fazer declara��es de apoio a Dilma em um evento em Goi�s ao lado da presidente petista. "Sou de um partido que faz oposi��o � senhora, mas eu n�o. Nunca ningu�m ouviu uma palavra minha que n�o fosse de reconhecimento e agradecimento pelo que a senhora fez por Goi�s", disse naquela ocasi�o.

Questionado pela posi��o pol�mica, Perillo defendeu o direito de expressar suas posi��es. "Houve uma ou outra cr�tica no partido, mas o partido sempre me respeitou. Tenho seis mandatos, cinco deles em cargos majorit�rios, jamais aceitaria qualquer tipo de policiamento em rela��o � minha opini�o. Defendi que ela foi eleita democraticamente assim como eu fui."


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