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Estado de Minas

Lava-Jato monta diagrama de rela��es societ�rias de Palocci

O objetivo da Pol�cia Federal � rastrear as movimenta��es financeiras do ex-ministro, de suas empresas e familiares


postado em 19/11/2015 15:19 / atualizado em 19/11/2015 16:01

A Pol�cia Federal montou um diagrama com as vincula��es de neg�cios e societ�rias do ex-ministro Antonio Palocci, um dos novos alvos das investiga��es da Opera��o Lava-Jato. O objetivo � rastrear as movimenta��es financeiras e comerciais dele e de suas empresas. A busca vai alcan�ar ex-s�cios como seu sobrinho Andr� Palocci e at� mesmo sua filha.

Em um desenho em forma de aranha que mostra as rela��es societ�rias de Palocci, a PF listou as tr�s pessoas jur�dicas a que o ex-ministro esteve ligado. A principal � a Projeto - Consultoria Empresarial e Financeira Ltda, empresa que ele passou a trabalhar a partir de 2006, depois de deixar o cargo de ministro da Fazenda no governo Luiz In�cio Lula da Silva (PT).

Constam ainda seu v�nculo com duas outras entidades, a Associa��o de Munic�pios da Macrorregi�o de Ribeir�o Preto e o Instituto de Pol�ticas P�blicas 2001. Palocci foi prefeito de Ribeir�o Preto por duas vezes pelo PT.

O criminalista Jos� Roberto Batochio, que defende Palocci, reagiu enfaticamente � linha de investiga��o da PF. "� uma coisa odiosa, uma invas�o detest�vel da vida privada dos familiares de algu�m que exerceu uma fun��o p�blica."

Apenas a Projeto, principal foco da Lava-Jato, continua ativa, segundo o documento. Ex-ministro da Fazenda de Lula e primeiro ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Palocci � investigado no inqu�rito da PF sobre o suposto recebimento de R$ 2 milh�es do dinheiro do cartel que fatiava obras na Petrobr�s, em 2010, supostamente para a campanha presidencial do PT. Seu ex-assessor Charles Capella de Abreu, que trabalha at� hoje no governo federal, � um dos principais elos dessa suposta negocia��o de propina.

Por meio da Projeto, a PF busca nas rela��es societ�rias de Palocci pistas sobre movimenta��es financeiras suspeitas. No per�odo investigado, o ex-ministro recebeu valores de empresas que ca�ram no radar da Lava-Jato, como a construtora WTorre e o grupo JBS.

Nessa triagem em busca de movimenta��es financeiras e comerciais at�picas, a Lava-Jato listou seis nomes de ex-s�cios da Projeto, entre eles seu sobrinho, o economista Andr� da Silva Palocci.

 

O diagrama montado pela PF mostra que Andr� Palocci � ou foi s�cio de outras quatro firmas: a K.O.K. Andreiuk Marketing Digital, a Editora Universo Agro, o BLO Bar Servi�os e Cosm�ticos (nome do The Preppy Bar, em sociedade com Carolina Palocci) e a Mostar Consultoria e Neg�cios.

 

� nessa �ltima empresa o maior interesse da PF. A Mostar Bussines Ideal cruza dois ex-s�cios de Palocci, Andr� e James Adrian Ortega, que tamb�m � economista e atuou no mercado financeiro. Nas teias de liga��es dos ex-s�cios Ortega colou no radar da PF outras duas empresas: a Coxswain Empreendimento e Participa��es Ltda e a Saenz Hofmann Consultoria e Assessoria Financeira Ltda.

 

Casa Civil

Novo nome que surge nas apura��es da Lava-Jato � o de outro ex-assessor de Palocci na Casa Civil, Branislav Kontic. Soci�logo de forma��o, "Brani”, como � conhecido, atuou com o ex-ministro tamb�m na �poca de deputado federal.

O ex-assessor de Palocci no governo, que trabalhou na Projeto, tem duas empresas ligadas ao seu nome: a Anagrama Consultoria e Assessoria e a Epoke Consultoria em M�dia Ltda.

O inqu�rito que tem como alvo Palocci, aberto pela PF em julho deste ano, levanta tamb�m todos os empregos que teve o ex-ministro. Est�o nessa lista a Presid�ncia da Rep�blica (Casa Civil), o Minist�rio da Fazenda, a C�mara dos Deputados e a Assembleia Legislativa de S�o Paulo, o PT, a Prefeitura de Ribeir�o Preto (onde foi prefeito duas vezes) e a Passos Editora Gr�fica (seu primeiro registro).

Palocci nega qualquer irregularidade e refuta qualquer suspeita de recebimento de valores il�citos. O criminalista Jos� Roberto Batochio, que defende o ex-ministro, entrou na Justi�a com um pedido de anula��o dos termos de dela��o premiada do operador de propinas do PMDB Fernando Baiano e do doleiro Alberto Youssef, que apontaram seu nome como respons�vel pela cobran�a e recebimento de R$ 2 milh�es para a campanha de Dilma, em 2010.


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