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Estado de Minas

Temos que ajudar Dilma a sair da 'situa��o que a oposi��o nos colocou', diz Lula


postado em 20/11/2015 13:49 / atualizado em 20/11/2015 14:01

Lula participou nesta sexta-feira do 3º Congresso da Juventude do PT, em Brasília(foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
Lula participou nesta sexta-feira do 3� Congresso da Juventude do PT, em Bras�lia (foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Bras�lia - O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que � preciso empenho para defender o mandato da presidente Dilma Rousseff. Lula afirmou que, antes de pensar em 2016 e 2018, � preciso tirar o governo da agonia criada pela oposi��o. "Temos que ajudar a companheira Dilma a sair da encalacrada que a oposi��o nos colocou depois das elei��es", disse, ao participar do 3º Congresso da Juventude do PT, em Bras�lia. "Eles n�o souberam perder."

Lula disse ainda que o partido pode fazer uma "surpresa" para aqueles que acham que o PT j� acabou e que � fundamental que o partido se fortale�a ainda mais nas elei��es do ano que vem para garantir a continuidade do seu projeto. "N�o tem 2018 se a gente n�o tiver 2016", disse. "N�s precisamos construir 2016, precisamos ter candidatos onde puder ter candidato."

Sem citar os prov�veis advers�rios do prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad, Lula afirmou que a m�dia trabalha para mostrar que a pol�tica est� apodrecida. "E a� quem tenta resolver possivelmente seja um programa de TV ou um apresentador", disse. Na pr�-campanha em S�o Paulo nomes de jornalistas e apresentadores como Celso Russomanno (PRB), Jo�o D�ria (PSDB) e Jos� Luiz Datena (PP) aparecem na disputa.

Lula voltou a dizer que n�o se pode permitir "que ladr�o fique chamando petista de ladr�o" e fez uma defesa do ex-tesoureiro Jo�o Vaccari, preso por suspeita de corrup��o no esquema de propina da Petrobras. "Eu quero saber se o dinheiro do PSDB foi buscado numa sacristia", disse.

Cobran�a dos jovens

Lula minimizou as palavras de ordem que ouviu de jovens do PT e lembrou o epis�dio de cria��o do partido, em 1980, para dizer que na �poca ''havia muito mais radicalismo''. ''As palavras de ordem que estou vendo aqui � como doce de cupua�u em compara��o ao que a gente ouvia no Col�gio Sion'', disse - o col�gio Sion, em S�o Paulo, foi palco de uma reuni�o que culminou com a cria��o do PT.

Lula ouviu cobran�as da juventude do PT assim que subiu no palco: "Lula, eu quero ver, voc� romper com o PMDB", gritavam. Os jovens tamb�m pediam a sa�da do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Lula afirmou acreditar que o "ideal" seria que um �nico partido pudesse governar tudo. "O ideal de um partido � que ele pudesse ganhar a presidente, 27 governadores, 81 senadores e 513 deputados sem se aliar a ningu�m", disse. "Seria maravilhoso."

Mas o ex-presidente ponderou que isso � uma utopia e que � preciso aceitar o resultado das elei��es e "construir a governabilidade". ''Entre a pol�tica e o sonho, entre o meu desejo ideol�gico partid�rio e o mundo real da pol�tica, tem uma dist�ncia enorme'', disse. Lula afirmou que as alian�as s�o fundamentais j� que sempre ''algu�m vai ganhar e algu�m vai perder''

Os jovens pediram, ainda, a sa�da do ministro da Fazenda, Joaquim Levy e abriram uma faixa escrita ''Nem Meirelles, Nem Levy'', numa refer�ncia ao ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Lula nega, publicamente, que esteja atuando para convencer a presidente Dilma pela substitui��o de Levy por Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central durante seus mandatos. No entanto, nos bastidores, Lula age para emplacar Meirelles como uma esp�cie de salva��o para recuperar a credibilidade e retomar o crescimento da economia.

Lula cobrou respostas e propostas da juventude e disse que "apenas escrever num documento 'Fora Levy, ou fora PMDB', � muito pouco". Ao discursar, afirmou que em encontro recente com o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, os dois conversaram sobre a possibilidade de escrever um livro ou fazer um v�deo para ''provocar a juventude a assumir um papel mais importante na pol�tica''.

Antes das cobran�as, o ex-presidente foi recebido aos gritos de ''Lula guerreiro do povo brasileiro'' A frase tamb�m estampa algumas faixas que ocupam o gin�sio onde cartazes com fotos estilizadas de petistas que tiveram os nomes envolvidos nos esc�ndalos do mensal�o e da Lava Jato, como o ex-ministro Jos� Dirceu e o ex-tesoureiro do partido, Jo�o Vaccari - ambos presos.

Tamb�m estavam presentes no evento presidente nacional do PT, Rui Falc�o, o presidente da CUT, Vagner Freitas, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, os deputados Z� Geraldo e Paulo Pimenta.


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