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Estado de Minas

Marina Silva diz que governo blinda Cunha para impedir impeachment de Dilma

Ela disse acreditar que j� h� provas que trazem convic��o sobre a culpa do deputado, mas ressaltou que ainda n�o v� fatos contra a presidente


postado em 22/11/2015 18:29 / atualizado em 22/11/2015 18:40

Sobre a possibilidade de impeachment de Dilma, Marina afirmou que é preciso haver provas (foto: Gladyston Rodrigues/EM - 09/09/2014 )
Sobre a possibilidade de impeachment de Dilma, Marina afirmou que � preciso haver provas (foto: Gladyston Rodrigues/EM - 09/09/2014 )
A ex-senadora Marina Silva afirmou neste domingo, que o governo est� blindando o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como forma de impedir o andamento de um processo de impeachment da presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff. Ela disse acreditar que j� h� provas que trazem convic��o sobre a culpa do deputado, mas ressaltou que ainda n�o v� fatos contra a presidente.

A Rede Sustentabilidade, partido de Marina, � coautora, junto com o PSOL, de uma representa��o no Conselho de �tica da C�mara que pede a cassa��o de Cunha. No pedido feito no m�s passado, os partidos argumentam que houve quebra de decoro, j� que o deputado teria mentido em depoimento � CPI da Petrobras, em mar�o, quando disse que n�o tinha contas no exterior.

"Uma parte da oposi��o blindava (Cunha) em nome do impeachment e o governo continua blindando em nome do n�o impeachment", disse Marina, que foi candidata ao Pal�cio do Planalto, no ano passado. "Neste momento, as provas que foram juntadas contra o presidente da C�mara dos Deputados n�o s�o fabricadas. Acontecem dentro de um processo que leva os parlamentares a uma convic��o, com base naquilo que foi trazido pelas apura��es. � isso que deve ser feito com rela��o � presidente."

Sobre a possibilidade de impeachment de Dilma, Marina afirmou que � preciso haver provas contra a presidente, assim como no caso de Cunha. "N�o se muda presidente s� porque a gente est� discordando", resumiu ela.

Crise e Abismo

Em conven��o da Rede Sustentabilidade, realizada em Bras�lia, a ex-senadora criticou a dificuldade do governo de responder � crise econ�mica e reafirmou avalia��es que vem fazendo recentemente. Para Marina, o Pa�s vive uma divis�o de propostas para solu��o da crise - aquelas feitas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, as do PT, as do PMDB e as do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "Tem quatro planos para a crise e nenhum deles com capacidade de responder � crise", insistiu.

No seu diagn�stico, o debate sobre a solu��o do momento econ�mico dif�cil est� atualmente reduzida ao ajuste fiscal. "Antes do ajuste fiscal, � preciso que se tenha o ajuste Brasil" afirmou a fundadora da Rede, antes de dar um recado a Levy, que frequentemente fala em "travessia" para o crescimento. "A gente pode pensar que se fa�a uma travessia dif�cil para chegar � outra margem, mas que do outro lado n�o se tenha um abismo", argumentou.

Aplaudida pela plateia, a ex-senadora tamb�m criticou a pol�tica de empr�stimos subsidiados a empresas selecionadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). "Sacrif�cio n�o � para que se continue captando recursos a 14 25% da taxa Selic e emprestando a 4% para aqueles que foram escolhidos para serem os campe�es nacionais. Escolhidos sem crit�rio de transpar�ncia", ressaltou.

Marina enalteceu, ainda, o juiz S�rgio Moro, respons�vel pela condu��o da Opera��o Lava Jato. "O trabalho que a Pol�cia Federal est� fazendo, que a Justi�a est� fazendo, que o juiz Moro est� fazendo deve ter todo o apoio da sociedade brasileira" disse.

Trag�dia em Mariana


No discurso, que terminou sob gritos da plateia de "Brasil, pra frente. Marina presidente", a ex-senadora classificou o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco -- joint venture entre Vale e BHP Billiton --, em Mariana (MG), como "um dos maiores crimes ambientais da hist�ria desse Pa�s". "Esse crime est� sendo tratado como se fosse um desastre natural. Vemos que h� um retrocesso enorme", afirmou. Na sua opini�o, todos os empreendimentos considerados de risco no Pa�s devem passar por reavalia��o.


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