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Estado de Minas

Pris�es n�o d�o for�a a impeachment, dizem economistas


postado em 25/11/2015 13:19

S�o Paulo, 25 - As pris�es do l�der do governo no Senado, Delc�dio Amaral (PT-MS), e do presidente do BTG Pactual, Andr� Esteves, nesta quarta-feira, 25, podem paralisar as discuss�es sobre medidas do ajuste fiscal no Congresso, al�m de afastar investimentos por trazerem volatilidade e inseguran�a aos mercados, segundo economistas ouvidos pelo Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado. Por outro lado, a avalia��o dos especialistas � de que, por ora, as a��es da Pol�cia Federal (PF) n�o d�o f�lego a um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), discuss�o que perdeu for�a nas �ltimas semanas.

A economista-chefe da Rosenberg Associados, Thais Zara, avalia que a pris�o de Delc�dio Amaral n�o altera o cen�rio principal da consultoria, que n�o contempla o impeachment da presidente. "Ainda est� muito cedo para avaliar os efeitos dessa pris�o. Precisamos esperar quais v�o ser as repercuss�es disso nos pr�ximos dois ou tr�s dias", afirmou.

Thais pontua ainda que, devido � proximidade do recesso parlamentar, com in�cio em 22 de dezembro, e aos prazos mais largos dos processos em tramita��o no Congresso, o mercado j� n�o esperava mudan�as pol�ticas relevantes ainda para 2015. "� preciso ver se vai ter alguma rela��o de curto prazo que n�o se esperava mais para este ano", afirmou Thais.

No mesmo sentido, outro economista, que preferiu o anonimato, avaliou que as a��es de ontem e hoje da Pol�cia Federal, que incluem a pris�o do pecuarista Jos� Carlos Bumlai, surpreendem, pois havia a impress�o de que, com o fim do ano, a Opera��o Lava Jato vinha perdendo f�lego.

Al�m disso, analisou, as investidas trazem mais volatilidade e inseguran�a para o cen�rio macroecon�mico no curto prazo. Por outro lado, ponderou a fonte, a situa��o de acomoda��o ficou para tr�s. "Podia postergar um pouco o nervosismo. Essa � uma hist�ria cheia de fios desencapados", disse.

Para o economista-chefe da Quantitas Asset Management, Gustav Gorski, a pris�o do l�der do governo no Senado refor�a ainda mais a dificuldade que a equipe econ�mica ter� em aprovar as medidas de ajuste fiscal. "Nada do que t�nhamos em rela��o ao fiscal era o suficiente, mas obviamente havia uma condi��o um pouco melhor. � claro que agora as coisas ficam bem mais dif�ceis, paralisadas", estimou.

Neste momento, o economista imagina que o governo vai tentar "apagar o fogo" e deixar de se concentrar nas aprova��es de medidas relevantes para o andamento da economia. "Mais uma vez, o Levy (Joaquim, ministro da Fazenda) vai ficar isolado", afirmou.

Segundo o analista citado anteriormente e que preferiu n�o ser identificado, as pris�es podem causar tumulto no curto prazo, mas podem sinalizar um horizonte mais promissor no m�dio prazo. "Enquanto n�o acabar, este momento vai continuar pesando sobre o ambiente pol�tico e econ�mico", afirmou. Em sua vis�o, por enquanto, a probabilidade de impeachment da presidente Dilma ainda � remota. "Mas � uma meada que est� sendo desfiada", ressalvou.


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