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Estado de Minas

PT lava m�os, oposi��o ataca ao repercutir pris�o do senador Delc�dio do Amaral

Partido de Delc�dio diz que n�o ser� solid�rio com ele, enquanto o presidente do PSDB, senador A�cio Neves, afirma que esquema de corrup��o tem o 'benepl�cito' do Planalto


postado em 26/11/2015 06:00 / atualizado em 26/11/2015 10:09

Aécio Neves, presidente nacional do PSDB:
A�cio Neves, presidente nacional do PSDB: "N�o se montaria um esquema desse vigor se n�o houvesse benepl�cito do governo, porque ele foi o grande benefici�rio"

Bras�lia - Apesar de contar com a solidariedade dos colegas, o l�der do governo no Senado, Delc�dio do Amaral (PT-MS), preso nessa quarta-feira (25) em um hotel de Bras�lia, come�a a ficar isolado. O presidente nacional do PT, Rui Falc�o, afirmou que os fatos atribu�dos ao parlamentar n�o t�m rela��o com a legenda. Ele anunciou que o partido convocar� reuni�o da Comiss�o Executiva Nacional para adotar medidas que a dire��o partid�ria julgar cab�veis. Pelo Congresso, governistas receberam com surpresa e not�cia da pris�o e tiveram cautela ao comentar as acusa��es contra o petista. Para a oposi��o, a deten��o est� intimamente ligada aos governos petistas. “Nenhuma das tratativas atribu�das ao senador t�m qualquer rela��o com sua atividade partid�ria, seja como parlamentar ou como simples filiado, por isso mesmo, o PT n�o se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade”, disse Falc�o, em nota.


Entre os governistas, a principal preocupa��o � nos reflexos que a pris�o pode ter ao atrasar vota��es importantes para o governo no Congresso, como a revis�o da meta fiscal de 2015 – prevista para ser votada nessa quarta-feira e cancelada –, o Or�amento de 2016, a continuidade da Desvincula��o das Receitas da Uni�o (DRU) e a conclus�o da vota��o do projeto de lei de repatria��o de recursos de brasileiros n�o declarados no exterior. Para o presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), n�o h� como desassociar os fatos relacionados a opera��o Lava-Jato do Planalto. “N�o se montaria um esquema desse vigor se n�o houvesse benepl�cito do governo, porque ele foi, em �ltima inst�ncia, o grande benefici�rio desse esquema”, afirmou. O tucano tamb�m defendeu que a vota��o no plen�rio do Senado fosse aberta, acompanhasse a posi��o do Supremo Tribunal Federal (STF) e fosse feita com celeridade. Para A�cio, postergar a vota��o “transfere uma quest�o extremamente grave, que circunda um senador da Rep�blica, para todo o Senado”.


O l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE), defende que a pris�o do colega n�o interrompa o ritmo de atividades legislativas. “Os senadores est�o impactados, mas entendemos que esse fato, por mais grave que seja, n�o deve contaminar as tarefas do Congresso ”, afirmou. “Temos temas grav�ssimos da import�ncia do pa�s e devemos fazer com que eles continuem andando. O governo est� preocupado com o ritmo da pauta e n�o queremos que seja paralisada por esse fato”. Costa rebateu ainda que “n�o h� nenhum fato patrocinado pelo governo” na pris�o do senador Delc�dio do Amaral.


Na avalia��o do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), a pris�o de Delc�dio � determinante devido ao papel central do petista na articula��o dentro da Casa. “Isso interrompe todas as vota��es do dito ajuste fiscal do governo at� porque o l�der do PT era o principal articulador desse processo de entendimento ou de acordos produzidos para que essas mat�rias fossem votadas”, afirmou. Ele destacou a vota��o do PL da repatria��o, aprovado pela C�mara neste m�s. A estimativa do governo � de arrecada��o entre R$ 100 bilh�es e R$ 150 bilh�es com a medida.


Mesmo tendo admitido estar “abalado” com a pris�o de Delc�dio, o l�der do governo na C�mara, deputado Jos� Guimar�es (PT-CE), defendeu que o fato n�o pode inviabilizar vota��es determinantes, como a redu��o da meta fiscal de 2015. “O governo quer votar. O governo n�o pode, em fun��o desse epis�dio, paralisar o pa�s”, disse.

NOVO L�DER 
Pegos de surpresa com a pris�o de Delc�dio, integrantes do Pal�cio do Planalto viveram um dia de agonia para encontrar a sa�da sobre como proceder em rela��o � troca da posi��o de l�der no Senado e avaliar os preju�zos que o caso pode causar a vota��es caras no Congresso. Ministros do n�cleo duro do governo e a presidente Dilma Rousseff passaram o dia em reuni�es para solucionar o imbr�glio criado. Em uma encruzilhada, a decis�o foi a de deixar para pr�xima semana a indica��o do novo l�der da Casa. O governo buscou  afastar o fantasma do senador do Planalto, sem ter como defend�-lo. O Planalto informou que escolheria um nome entre os quatro vice-l�deres do governo no Senado, H�lio Jos� (PSD-DF), Wellington Fagundes (PR-MT), Paulo Rocha (PT-PA), e Telm�rio Mota (PDT-RR) para ocupar a fun��o de Delc�dio.


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