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Estado de Minas

Senado tem decis�o hist�rica ao manter senten�a do STF de prender Delc�dio do Amaral


postado em 26/11/2015 06:00 / atualizado em 26/11/2015 10:08

Renan Calheiros, presidente do Senado, queria voto fechado na decisão sobre prisão de Delcídio(foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
Renan Calheiros, presidente do Senado, queria voto fechado na decis�o sobre pris�o de Delc�dio (foto: Jefferson Rudy/Ag�ncia Senado)

Bras�lia - L�der do governo no Senado e com livre tr�nsito no gabinete da presidente Dilma Rousseff (PT), Delc�dio do Amaral (PT-MS), respons�vel pelas negocia��es pol�ticas mais importantes nas vota��es de interesse do governo, tornou-se nessa quarta-feira (25) o primeiro senador preso da hist�ria brasileira no exerc�cio do mandato. Ele � acusado de tentar obstruir as investiga��es da Lava-Jato. A pris�o preventiva, que abalou o Pal�cio do Planalto e deixou em alerta m�ximo senadores e deputados investigados na Lava-Jato, foi determinada pelo ministro Teori Zavascki,
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referendada por todos os outros quatro integrantes da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e mantida por 59 senadores em vota��o aberta no Senado, contra 13 e uma absten��o. Ao iniciar a sess�o, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), descreveu ser um dia “triste” para o Congresso. “� um dia muito triste. Ao revogar ou fazer com que a pris�o aconte�a estaremos fazendo a hist�ria e abrindo m�o de uma prerrogativa do Legislativo.” Na sess�o, nessa quarta-feira, Renan ainda classificou a nota do PT como “oportunista e covarde” por ter abandonado o senador preso. Mas defendeu o voto fechado. Os senadores Reguffe (PDT-DF), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB), entretanto, apresentaram requerimento reivindicando o voto aberto. Renan deixou com o plen�rio a decis�o, que optou pelo fim do segredo, mantendo assim a pris�o de Delc�dio decidida pelo Supremo.

Nessa quarta-feira (25) pela manh�, logo depois da pris�o, o clima entre os senadores petistas era de vel�rio. Uma reuni�o de emerg�ncia foi marcada. Na sa�da, os correligion�rios de Delc�dio estavam constrangidos. Ningu�m o defendeu e, de maneira impl�cita, ficou claro que a ordem do Planalto era abandon�-lo. O petista foi preso por agentes da PF nessa quarta-feira pela manh� no hotel Royal Tulip — coincidentemente onde fora preso no dia anterior o pecuarista Jos� Carlos Bumlai, apresentado pelo pr�prio senador ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva em 2002.

Mais um

Outro senador que teve um dia de rev�s foi Rom�rio (PSB-RJ). Ele afirmou, em nota, que n�o tem conta em banco su��o nem firmou acordo para apoiar o pr�-candidato do PMDB � Prefeitura do Rio, Pedro Paulo Teixeira. As acusa��es foram feitas pelo advogado Edson Ribeiro, que defende o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�. Em conversa com Delc�dio do Amaral, o advogado afirmou que Rom�rio mantinha uma conta na Su��a. Na sequ�ncia, Delc�dio afirmou que Paes e Rom�rio firmaram acordo para que o senador apoie Pedro Paulo � sucess�o municipal no Rio. Rom�rio � cotado para disputar o cargo no ano que vem.

Em trecho da conversa, em 4 de novembro e gravada de forma oculta por um terceiro participante, Delc�dio afirma ter recebido o prefeito Eduardo Paes, Pedro Paulo (atual secret�rio municipal de Governo do Rio), Rom�rio e o senador Ricardo Ferra�o (PMDB-ES). Ent�o o advogado Ribeiro comenta: “Fizeram acordo, n�?” Delc�dio responde: “Diz o Eduardo que fez”. “Foi Su��a”, afirma o advogado. “Tinha a conta realmente do Rom�rio. Tinha dinheiro no banco que foi encontrado. ‘Tira, sen�o voc� vai preso”, continua Ribeiro. Rom�rio d� sua vers�o: “Encontrei o senador Delc�dio no dia 4 de novembro, quarta-feira, para tratar da vota��o de um Projeto de Resolu��o do Senado (PRS 50/2015), do senador Jos� Serra, do qual fui coautor. No �udio, meu nome � citado. E uma hist�ria diferente (...) � contada. O advogado levanta suspeita sobre um assunto que j� foi esclarecido por mim e pelas autoridades brasileiras e su��as. Aqueles que novamente fazem acusa��es inver�dicas claro que responder�o � Justi�a. Qual a credibilidade do advogado de um bandido, corrupto e respons�vel por roubar uma das principais empresas do pa�s?”, questiona. (Colaboraram Denise Rothenburg e Paulo de Tarso Lyra)


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