Bras�lia - Relatora da CPI do Carf no Senado, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) culpou nesta quinta-feira, 26, a oposi��o pela n�o inclus�o do caso da compra de Medidas Provis�rias (MPs) para supostamente beneficiar o setor automotivo nas investiga��es do colegiado.
"H� certa rela��o, mas teria de haver um adendo para ser investigado pela CPI. Se tivesse havido interesse da oposi��o, eles teriam colhido assinaturas para o adendo", disse a relatora, destacando que o requerimento para a cria��o da CPI aprovado previa apenas a investiga��o dos casos espec�ficos do Carf.
De acordo com o Regimento Interno do Senado Federal, s�o necess�rias pelo menos 27 assinaturas para que o adendo fosse aceito, o mesmo n�mero de apoiamentos necess�rios para abertura da CPI na Casa.
Indiciamentos
Em seu relat�rio preliminar, a senadora pediu � Pol�cia Federal o indiciamento de pelo menos 28 pessoas, entre ex-conselheiros do �rg�o, representantes de empresas, servidores p�blicos, assessores e lobistas, mas poupou ex-ministros e um dos filhos de Lula, al�m envolvidos no caso da compra de MPs.
O indiciamento do lobista Mauro Marcondes foi pedido por fraudes junto ao Carf e n�o pela quest�o das MPs. Na entrevista, Vanessa Grazziotin afirmou que o n�mero de indiciamentos poder� aumentar at� a pr�xima quinta-feira, quando est� prevista a vota��o do relat�rio.
Como mostrou h� pouco o Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, o presidente da CPI do Carf, senador Ata�des Oliveira (PSDB-TO), afirmou que vai pedir ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), suplente do colegiado, que apresente na pr�xima semana um relat�rio paralelo ao de Vanessa - pedindo o indiciamento de pessoas envolvidas na compra de MPs.