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Estado de Minas

STF nega pedido para soltar Andr� Esteves e determina transfer�ncia para pres�dio

O advogado de Esteves, Ant�nio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, alegou ao Supremo que a pris�o tempor�ria de Esteves foi baseada "�nica e exclusivamente" na fala de Delc�dio


postado em 26/11/2015 20:13 / atualizado em 26/11/2015 20:24

(foto: AFP PHOTO / Rogerio CASSIMIRO )
(foto: AFP PHOTO / Rogerio CASSIMIRO )

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido da defesa de Andr� Esteves, do BTG Pactual, para revogar a pris�o do banqueiro e determinou a transfer�ncia do executivo para o pres�dio Ary Franco, no Rio de Janeiro.

Esteves foi preso nesta quarta-feira, 25, suspeito de obstruir as investiga��es da Opera��o Lava Jato, assim como o senador Delc�dio Amaral (PT-MS), ao tentarem comprar o sil�ncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�.

De acordo com a Procuradoria-Geral da Rep�blica com base em conversas gravadas pelo filho de Cerver�, o senador petista ofereceu uma mesada de R$ 50 mil para evitar que ex-diretor da Petrobras mencionasse o congressista e o BTG Pactual em eventual acordo de dela��o premiada. Andr� Esteves arcaria com os pagamentos mensais, segundo as conversas entre o parlamentar, o ent�o advogado de Cerver�, Edson Ribeiro, e Bernardo Cerver�.

O advogado de Esteves, Ant�nio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, alegou ao STF que a pris�o tempor�ria de Esteves foi baseada "�nica e exclusivamente" na fala de Delc�dio. Ele nega que conhe�a Cerver�, e os tr�s participantes do encontro onde foi gravada a oferta de Delc�dio: o filho do ex-diretor, o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira, e o advogado Edson Ribeiro.

De acordo com o criminalista, o banqueiro conhece Delc�dio assim como tem contato com outros parlamentares. O banqueiro nega tamb�m que tenha tido acesso � minuta de dela��o premiada de Cerver�. Em conversas, Delc�dio disse que o banqueiro tinha c�pia do que o ex-diretor iria delatar ao Minist�rio P�blico.

A pris�o tempor�ria tem prazo de cinco dias e, portanto, expira no domingo, 29, podendo contudo ser prorrogada ou convertida em pris�o preventiva. O conte�do da decis�o de Zavascki ainda � mantido sob sigilo.


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