STF converte pris�o tempor�ria de Andr� Esteves em preventiva

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), converteu a pris�o tempor�ria do banqueiro Andr� Esteves, do BTG Pactual, em preventiva, a pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR). Com isso, n�o h� mais data de vencimento para a deten��o do executivo. Sem a decis�o de Zavascki, Esteves poderia ser solto a partir desta segunda-feira, 30, quando expirava o prazo de cinco dias da pris�o tempor�ria.

A mesma medida foi adotada tamb�m para o chefe de gabinete do l�der do governo no Senado, Delc�dio Amaral, o assessor Diogo Ferreira. Os dois foram presos na �ltima quarta-feira, 25, por tentativa de obstruir as investiga��es da Opera��o Lava Jato. No caso de Delc�dio e do advogado Edson Ribeiro, as pris�es j� eram preventivas desde o in�cio.

Os quatro s�o suspeitos de tentar barrar as investiga��es sobre corrup��o na Petrobras e comprar o sil�ncio de Nestor Cerver�. Em conversas gravadas por Bernardo Cerver�, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�, Delc�dio tenta comprar o sil�ncio do ex-dirigente da estatal para evitar men��es a seu nome ou ao banco BTG Pactual em eventual dela��o premiada. As tratativas eram feitas com o advogado Edson Ribeiro, com participa��o do assessor do parlamentar.

De acordo com Zavascki, em nota divulgada pelo STF, os depoimentos prestados desde a realiza��o das pris�es e o material coletado em buscas "permitiram o preenchimento dos requisitos para a decreta��o das pris�es preventivas". Pela legisla��o penal, a pris�o preventiva pode ser decretada para garantir a ordem p�blica, conveni�ncia da investiga��o criminal ou assegurar a aplica��o da lei, quando h� prova da exist�ncia do crime e ind�cios sobre o autor do delito.

A expectativa � de que Delc�dio, Esteves, Diogo Ferreira e Edson Ribeiro sejam denunciados pela Procuradoria-Geral da Rep�blica no in�cio desta semana por tentativa de dificultar as investiga��es.