S�o Paulo, 02 - Em meio ao clima de comemora��o pela decis�o do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acatar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira, 2, coordenadores dos movimentos que organizaram os protestos de rua j� falam em novos atos, desta vez para pressionar parlamentares a votarem favoravelmente ao prosseguimento do processo. Para ser instaurado, s�o necess�rios 2/3 dos votos dos membros da Casa.
"O acolhimento do impeachment fortalece a ideia de nova grande manifesta��o p�blica, junto com os outros grupos. Ainda n�o sabemos se faremos em 2015 ou em 2016", disse o empres�rio Rog�rio Chequer, porta-voz do Vem Pra Rua.
Logo ap�s a divulga��o da not�cia do acolhimento do pedido, os grupos anunciaram chamamentos p�blicos para que seus simpatizantes fossem �s ruas em ao menos sete cidades.
O empres�rio Renan Santos, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre, disse que a ideia agora � pressionar os deputados, tanto no Congresso quanto nas suas respectivas bases. "Ficamos muito tempo assistindo a esse jogo de empurra entre Cunha e o governo. Agora o jogo ser� nosso", disse.
A porta-voz da Alian�a Nacional dos Movimentos Democr�ticos, Carla Zambelli, disse que o grupo cogita realizar atos em aeroportos para pressionar os parlamentares. "Agora � batalhar para conseguir os dois ter�os", disse.