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Estado de Minas

'Golpistas n�o passar�o', diz presidente do PT ao comentar impeachment


postado em 03/12/2015 09:01 / atualizado em 03/12/2015 09:27

Presidente nacional do PT, Rui Falcão(foto: Evaristo Sá)
Presidente nacional do PT, Rui Falc�o (foto: Evaristo S�)
S�o Paulo - O presidente nacional do PT, Rui Falc�o, recorreu a uma frase que remete � Guerra Civil espanhola (1936-1939) para se manifestar sobre a decis�o do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de aceitar a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. "Golpistas n�o passar�o", escreveu o petista em uma rede social com a marca��o #N�oVaiTerGolpe.

Falc�o anunciou nessa quarta-feira, 2, tamb�m pelo microblog Twitter, que apoiaria a continuidade do processo que pode levar � cassa��o de Cunha no Conselho de �tica da C�mara.

Antes mesmo de Cunha fazer o an�ncio, a dire��o do PT j� dava como certa a abertura do processo de impedimento. "Temos que encarar. N�o podemos viver sob amea�a e chantagem", disse Jorge Coelho, um dos vice-presidentes da legenda.

A certeza do PT vinha do fato de a bancada do partido na C�mara ter decidido, no in�cio da tarde de ontem, fechar quest�o em favor da continuidade do processo contra Cunha, contrariando acordo feito entre o governo e o presidente da C�mara.

Segundo dirigentes do partido, tanto o posicionamento de Falc�o como a decis�o da bancada foram a��es calculadas que j� levavam em conta o cen�rio do processo de impedimento.

Lula


Antes de publicar a mensagem defendendo a continuidade do processo contra o presidente da C�mara, Falc�o conversou por telefone com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Segundo relatos de interlocutores do ex-presidente e do dirigente petista, que estava no interior do Acre na ter�a-feira � tarde, Lula disse que a dire��o da legenda tinha autonomia e discernimento para decidir sobre o assunto. Conforme integrantes da c�pula petista, "Rui n�o faria nada em discord�ncia com Lula".

Falc�o sabia que a decis�o de apoiar o procedimento contra Cunha seria o estopim do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, mas vinha sofrendo forte press�o da base partid�ria. De acordo com dirigentes do PT, desde o in�cio da semana militantes de todo o Pa�s telefonavam para a sede do partido ou mandavam e-mails pedindo que a sigla se posicionasse frontalmente contra o peemedebista sob o risco de o partido perder de vez as condi��es de reabilitar a imagem combalida por intermin�veis den�ncias de corrup��o.

Cobran�a

O presidente do PT vinha se esquivando das cobran�as para reunir a Executiva Nacional do partido e deliberar sobre a orienta��o que a dire��o daria aos tr�s petistas que integram o Conselho de �tica. Na �ltima reuni�o, no in�cio de novembro, a Executiva havia determinado que a bancada do partido no colegiado votaria unida, seguindo ordem da dire��o.

A c�pula petista acreditava que n�o seria necess�rio se posicionar formalmente, o que poderia levar Cunha a deflagrar o processo de impeachment. Para v�rios dirigentes e parlamentares, o peemedebista "cairia sozinho" diante das fortes den�ncias de corrup��o reveladas pela Opera��o Lava Jato e da press�o da opini�o p�blica.

O quadro mudou na ter�a-feira, quando ficou claro que os votos petistas seriam decisivos para determinar o destino de Cunha e a press�o sobre os tr�s representantes do partido se tornou insuport�vel, ao ponto de um deles, Z� Geraldo (PT-PA) dizer que iria votar "n�o com uma faca, mas com uma metralhadora no pesco�o". As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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