
O recesso Legislativo est� previsto para se iniciar no pr�ximo dia 22. At� o momento, n�o foi definido, por�m, se a comiss�o, que cuidar� do processo de impedimento contra a petista, atuar� durante o per�odo em que n�o haver� atividades no Congresso.
"Talvez o recesso seja um momento para os parlamentares se encontrarem com as suas bases, com aqueles que aqui representam, e colherem de forma mais direta um sentimento que � amplo na sociedade brasileira, de que a presidente vem perdendo as condi��es objetivas de governar o Pa�s", afirmou A�cio. Ele se reuniu na noite de quarta-feira, 2, com lideran�as da oposi��o ap�s o an�ncio do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a abertura do processo de impeachment.
"Ao contrario do que alguns governistas hoje acreditam, que o recesso possa esfriar um pouco o tema no Congresso, esse per�odo pode possibilitar que o tema esquente muito, no momento do retorno dos parlamentares, em que eles poder�o expressar o sentimento do restaurante da esquina da casa dele, do jornaleiro, da fam�lia", emendou A�cio.
Nos c�lculos do tucano, que disputou a �ltima elei��o presidencial, a situa��o do governo dever� se agravar nos pr�ximos meses quando h� uma sinaliza��o de piora no quadro econ�mico e principalmente na quest�o do emprego.
Questionado sobre a escolha dos nomes que o partido indicar� para compor a comiss�o do impeachment, o senador afirmou que ser�o escalados os nomes mais qualificados.
"O PSDB da C�mara colocar� alguns dos seu nomes mais qualificados para que o debate se d� em alto n�vel e caber� � comiss�o, a partir dos nomes indicados, definir o relator e presidente. Mas quem vai conduzir essa comiss�o n�o ser�o os l�deres partid�rios, mas a opini�o p�blica e o sentimento da sociedade brasileira", afirmou.