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Estado de Minas

Edinho diz confiar que Temer unifique o PMDB em nome da governabilidade


postado em 04/12/2015 15:01 / atualizado em 04/12/2015 15:52

(foto: José Cruz/Agência Brasil)
(foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)

O ministro da Comunica��o Social, Edinho Silva, disse confiar no empenho do vice-presidente Michel Temer no trabalho de reunifica��o do PMDB. Dois dias ap�s o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Avia��o Civil, Eliseu Padilha, tamb�m do PMDB, anunciou sua sa�da do governo.

Padilha � o ministro mais ligado a Temer e seu pedido de demiss�o foi interpretado no Pal�cio do Planalto como o primeiro passo para o descolamento do vice e o desembarque do PMDB da equipe.

Edinho, por�m, tentou p�r panos quentes na nova crise pol�tica. "Eu penso que a maior lideran�a do PMDB � o vice-presidente Michel Temer e ele vai trabalhar para unificar o partido, que, depois do PT, � o que tem maior n�mero de minist�rios e possui papel fundamental na governabilidade", afirmou o ministro da Comunica��o Social. Atualmente, o PMDB comanda sete dos 31 minist�rios.

O Planalto tenta atrair Temer, que � advogado constitucionalista, para a defesa jur�dica contra o impeachment, mas o vice n�o participou nem mesmo da reuni�o de Dilma com 23 ministros, nesta Quinta-feira (3). Nos bastidores, os interlocutores do vice dizem que a presidente e ele continuam muito distantes e que a defesa do governo cabe � Advocacia Geral da Uni�o (AGU).

"O governo tem clareza da import�ncia do vice-presidente. Ele sempre assumiu tarefas na constru��o da governabilidade e penso que agora n�o ser� diferente", comentou Edinho. "Michel Temer tem uma biografia brilhante, capacidade de di�logo muito grande e essa capacidade ser� colocada em prol da constru��o da governabilidade, para que possamos superar esse momento de dificuldade".

Eliseu Padilha acumulou a Secretaria da Avia��o Civil com a articula��o pol�tica do governo Dilma de abril a setembro, quando deixou a fun��o juntamente com Temer, que coordenava essa �rea. Os dois entraram em atrito com o PT e com o ent�o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, hoje no Minist�rio da Educa��o.

Para piorar a situa��o, Padilha n�o escondeu o descontentamento, nos �ltimos dias, com o fato de Dilma ter retirado a nomea��o do t�cnico Juliano Alc�ntara Noman, seu indicado para a diretoria da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac). A nomea��o ocorreu no dia 23 de novembro, mas logo depois, em 1.º de dezembro, a presidente decidiu voltar atr�s.

O motivo para o recuo foi um pedido do senador Vicentinho Alves (PR-TO), que quer emplacar na Anac um afilhado seu, Professor Georges. Al�m disso, o ex-ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Valmir Campelo pressiona o governo pela nomea��o de seu filho Ricardo Maia Bezerra - que j� ocupou a diretoria da Anac em 2010, no governo Lula.

Na reuni�o de Dilma com 23 ministros ontem, Padilha n�o deu uma palavra. Embora o ministro j� planejasse deixar a equipe em mar�o de 2016 - quando o PMDB far� uma conven��o nacional e amea�a se divorciar do governo, entregando todos os cargos -, a "desnomea��o" de seu afilhado precipitou a sa�da.


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