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Estado de Minas

Presidente da CMO defende autoconvoca��o do Congresso para votar impeachment


postado em 04/12/2015 15:07 / atualizado em 04/12/2015 16:00

(foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
(foto: Antonio Cruz/Ag�ncia Brasil)

A presidente da Comiss�o Mista de Or�amento (CMO), senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), defendeu nesta sexta-feira, 4, em entrevista ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, a autoconvoca��o do Congresso durante o recesso parlamentar para votar a admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A peemedebista disse que os parlamentares precisam interromper a folga para apreciar o impedimento da presidente.

Essa autoconvoca��o, defende, tem de ser feita mesmo se o Congresso aprovar o or�amento de 2016, condi��o prevista legalmente para que deputados e senadores entrem em recesso na virada do ano. "Estou defendendo a vota��o do Congresso logo em raz�o do impacto da decis�o para a sociedade. Esperar � ser irracional e irrespons�vel", disse.

Nesta quinta-feira, 3, um dia ap�s o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter admitido a abertura do processo contra Dilma, o Pal�cio do Planalto deflagrou uma opera��o para garantir que os deputados votem, o quanto antes, o pedido contra a presidente. A avalia��o do governo � que, quanto mais r�pido ocorrer, maiores ser�o as chances de Dilma se livrar - o Planalto avalia ter, por ora, mais do que os 171 votos necess�rios para barrar a iniciativa na C�mara.

A presidente da CMO disse j� ter conversado com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para defender a autoconvoca��o das duas Casas Legislativas conjuntamente. Pela Constitui��o, o Congresso pode ser convocado de forma extraordin�ria pelo presidente da Rep�blica, os presidentes da C�mara dos Deputados e do Senado ou por requerimento da maioria dos integrantes de ambas as Casas para tratar "em caso de urg�ncia ou interesse p�blico relevante". Para tanto, o pedido tem de ser aprovado pela maioria absoluta dos deputados e dos senadores.

Rose disse n�o haver "sustenta��o" para o impeachment contra a presidente. Ex-deputada federal, ela destacou que n�o h� ainda votos suficientes para afast�-la em vota��o da C�mara. Ela criticou a estrat�gia da oposi��o, que defende votar o caso somente para depois do recesso parlamentar. Os oposicionistas acreditam que, com mais tempo, ser� capaz arregimentar apoios para afastar a presidente diante de um eventual aumento de protestos Pa�s afora.

"Quem argumenta que o movimento de rua pode levar ao impeachment n�o est� se levando a s�rio", disse. "Assim n�o se est� analisando o pedido de impeachment e sim a press�o que ela exerce sobre o Congresso", completou.


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