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Estado de Minas

PT e PMDB avaliam abrir m�o de presidir Comiss�o Especial do impeachment

A estrat�gia � trabalhar para emplacar nomes de partidos aliados na coordena��o da comiss�o


postado em 07/12/2015 10:12 / atualizado em 07/12/2015 17:51

Líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Piccian, justifica que PMDB e PT
L�der do PMDB na C�mara, deputado Leonardo Piccian, justifica que PMDB e PT" t�m interesse no debate" do impeachment. Por isso h� quem defenda que os dois partidos fiquem fora do comando da comiss�o especial (foto: Gustavo Lima)
Com o maior n�mero de representantes na Comiss�o Especial que ir� analisar a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, PT e PMDB avaliam abrir m�o de indicar o comando do colegiado. O objetivo � trabalhar para emplacar nomes de partidos aliados na coordena��o dos trabalhos. Um dos cotados pelo PT para presidir o colegiado � o deputado Paulo Magalh�es (PSD-BA), pr�ximo ao ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.

Tradicionalmente, as duas maiores siglas ou blocos partid�rios indicam o presidente e o relator das comiss�es especiais. Mas, dessa vez, a elei��o ser� aberta a todas as siglas e haver� disputa. PT e PMDB estudam n�o participar com o argumento de que t�m interesses diretos no processo em an�lise, uma vez que Dilma � filiada ao PT e o vice-presidente Michel Temer, ao PMDB.

"� praxe na Casa as duas maiores bancadas indicarem o comando das comiss�es especiais. No entanto, existe no PMDB e no PT quem defenda que como os dois partidos t�m interesses direto no debate, que n�o fosse nenhum dos dois a ocupar a fun��o. N�s do PMDB n�o vamos chegar com um pacote fechado. Vamos ter que encontrar um nome que tenha credibilidade, com tr�nsito", disse o l�der do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).

Os petistas afirmam que � "natural" que o comando da comiss�o fique entre os aliados e n�o com um representante do partido. O argumento � que o deputado Paulo Magalh�es tem se mostrado fiel a Jaques Wagner e ao governador da Bahia, o petista Rui Costa. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Magalh�es sinalizou estar disposto a disputar um cargo no comando do colegiado caso seja convidado. "Essas coisas a gente n�o pede, a gente recebe como miss�o. E miss�o � para ser cumprida", afirmou.

Num discurso afinado com o Pal�cio do Planalto, o deputado do PSD defendeu que o Congresso funcione em janeiro para dar andamento ao processo. "Temos de ter disposi��o para trabalhar em janeiro e essa tem de ser uma decis�o imediata. � o futuro do Pa�s", justificou.

As negocia��es em torno de nomes para o comando da comiss�o especial, contudo, ir�o depender das indica��es dos 65 deputados que ir�o participar dela. A base aliada teria, pelo menos, a metade das vagas. Contudo, n�o � poss�vel garantir que todos os nomes ser�o fi�is ao governo.

Prazo

Devido � grande demanda de parlamentares e os c�lculos que as bancadas ainda fazem, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu prorrogar o prazo final para a apresenta��o dos nomes, de 14h para at� as 18h desta segunda-feira, 7.

Aliado do Planalto, o l�der do PMDB deve indicar deputados com perfis "moderados" e contra o afastamento da presidente. Parlamentares pr�ximos de Cunha n�o devem ter espa�o na lista de indicados de Picciani - que deve ser um dos oito membros da comiss�o.

"A chave de toda a coisa � o PMDB. � o PMDB que ter� peso na evolu��o do processo do impeachment", comentou o l�der do DEM, Mendon�a Filho (PE). A sigla, que tem duas vagas (mais duas supl�ncias), deve indicar Rodrigo Maia (RJ) e ainda discute o segundo nome. Mendon�a disse que n�o vai se auto indicar. "� muita demanda. No meio de uma disputa dessa, l�der tem de ser generoso".


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