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Estado de Minas

Dilma defende suspens�o de recesso e afirma confiar em Michel Temer

A presidente disse que vai conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar, via Congresso, a convoca��o extraordin�ria


postado em 07/12/2015 14:26 / atualizado em 07/12/2015 15:31

(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA)
(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA)

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que pessoalmente � a favor da suspens�o do recesso parlamentar para que seu processo de impeachment seja apreciado o mais r�pido poss�vel e para n�o agravar ainda mais as crises pol�tica e econ�mica. "Numa situa��o de crise, acho que seria importante que o Congresso fosse convocado", afirmou, ap�s reuni�o com o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, e um grupo de juristas para acertar detalhes de sua defesa no processo. Dilma disse ainda que confia no vice-presidente Michel Temer.

"Eu n�o s� prefiro que n�o haja recesso, como acho que n�o deve haver recesso porque vivemos um momento em que n�o podemos nos dar direito de parar o Pa�s at� o dia 2 de fevereiro", afirmou a presidente.

Dilma disse que vai conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar, via Congresso, a convoca��o extraordin�ria. Na semana passada, a presidente j� havia recebido o peemedebista para tratar do tema. A aposta n�mero um do governo ainda � que Renan consiga aprovar a convoca��o extraordin�ria do Congresso no recesso e segurar o pedido de deposi��o feito pelos juristas H�lio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Jana�na Paschoal.

A convoca��o extraordin�ria pode ser feita pela presidente da Rep�blica, por Renan, pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ou por requerimento da maioria dos integrantes de ambas as Casas para tratar "em caso de urg�ncia ou interesse p�blico relevante". Para tanto, o pedido tem de ser aprovado pela maioria absoluta dos deputados e dos senadores.

Dilma disse que "� justo e leg�timo um per�odo das festas", mas que o Congresso deve retomar as suas atividades o quanto antes para julgar todas as pend�ncias. "Acho importante que as coisas se deem o mais r�pido poss�vel, dentro da legalidade", destacou. Segundo a presidente, os parlamentares n�o teriam as festas de fim de ano prejudicadas e o Congresso poderia voltar a funcionar logo ap�s o per�odo festivo.

Questionada se a convoca��o extraordin�ria tamb�m deveria convocar sess�es no Conselho de �tica, que analisa o processo de quebra de decoro de Cunha, a presidente afirmou que deve ser retomado "tudo que est� pendente". "A Constitui��o � clara: o Congresso tem de avaliar aquilo para qual ele � convocado. Acredito que tem ser tudo que est� pendente", afirmou, destacando que � poss�vel que haja acordo para ver o que exatamente ser� colocado em pauta em uma eventual convoca��o.

Michel Temer

A presidente Dilma Rousseff ainda respondeu questionamento dos jornalistas sobre o vice-presidente, Michel Temer (PMDB). Segundo Dilma, nas conversas que ela tem tido com ele n�o h� precedente para que ela possa desconfiar da postura do peemedebista. "Eu prefiro ter a posi��o que sempre tive com rela��o ao Temer. Ele sempre foi extremamente correto comigo e tem sido assim. N�o tem porqu� de desconfiar dele nem um mil�metro", afirmou a presidente.

Entretanto, assim que foi deflagrado o processo de impeachment, na �ltima quarta-feira, a presidente teve apenas um r�pido encontro com o vice, que descartou participar formalmente da defesa. Auxiliares de Dilma dizem reservadamente que a postura de Temer passa a imagem de que ele est� conspirando para chegar ao poder.

Apesar de ter tentando mostrar proximidade na rela��o, Dilma disse n�o saber quando Temer retorna a Bras�lia ou se j� tinha retornado. "Assim que ele chegar a Bras�lia, n�o sei se j� chegou, pretendo conversar com ele ainda hoje", disse. O vice cumpre agenda em S�o Paulo nesta segunda-feira e deve retornar para a capital por volta das 21h.


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